A mulher na janela – Uma boa ideia em um filme medíocre

A mulher na janela – Uma boa ideia em um filme medíocre

A MULHER NA JANELA ( 2021 )

Dirigido pelo já famoso Joe Wright e baseado no livro de mesmo nome ” A mulher na janela ” é um thriller que mostra Ana Fox ( Amy Adams), uma mulher que sofre de agorafobia ( medo de sair de casa ), que por estar sempre em sua casa observa sua vizinhança com uma curiosidade quase viciante, após uma família se mudar para o prédio ao lado Ana acaba por testemunhar um assassinato e fica fascinada em solucionar todo o mistério que possivelmente o cerca.

O diretor do longa, Joe Wright, claramente buscou forte inspiração na obra de Hitchcock ” Janela Indiscreta ” para dirigir este filme desde o modo como a vizinhança é mostrada pelos olhos da protagonista, até, o modo como o suspense é criado em tela com a música sendo um elemento fundamental para a narrativa do longa. Outro ponto muito interessante no filme é a inventividade dos planos de várias cenas a fotografia por si só consegue incrementar em muito à narrativa.

O elenco do filme como um todo apresenta boas atuações com forte destaque para Amy Adams e Gary Oldman que conseguem transmitir muito bem o que sentem para o público, porém, são mal utilizados assim como uma das grandes atrizes desse filme, Julianne Moore, que apareçe apenas por uma cena e nunca mais por todo o resto do filme. Um grande ponto fraco da obra é a construção narrativa de uma protagonista aparentemente não confiável, que é fraca e confusa a partir do ponto que aparentemente a própria direção não sabe como criar isso muito bem mas soa quase como um ar proposital o que é muito estranho.

A Mulher na Janela

Um fator interessante é o modo como o diretor consegue fazer com que o lado de fora da casa pareça realmente ameaçador sob a visão de Ana para o público, muito por causa da boa edição da obra que também transmite bem as crises da personagem. Apesar de ter um início cativante do meio para o final o filme se perde fortemente tentando surpreender o público com informações óbvias, exceto, por uma que realmente faz muita diferença para a protagonista.

A Mulher na Janela

Com claras referências à Hitchcock, Joe Wright cria uma obra que entretem e mostra muitas de suas habilidades como diretor, mas, que mesmo assim não salvam o longa da narrativa previsível, confusa e perdida em si mesma, mesmo após ter tido regravações constantes durante sua produção.

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