"10 Dias de Um Homem Mau" - Crítica do filme (Netflix)

Columbo, Sherlock Holmes, Poirot, grandes nomes do gênero de história de detetives. Grandes aventuras, que atravessam gerações e cercam o mundo com mistério e assassinatos mal resolvidos. 10 Dias de Um Homem Mau chega a Netflix com a intenção (ou não) de homenagear esses grandes nomes e essa belíssima narrativa.

Nessa sequência (nem sabia) conhecemos o ex-advogado Sadik Adil Öçal (Nejat İşler), que agora sob a alcunha de Justus vira detetiva e tem que lidar com o luto de perder sua esposa. Com isso ele se envolve em um estranho e misterioso caso de assassinato, onde terá que descobrir tudo e mais um pouco.

Vale a pena?

10 Dias de Um Homem Mau faz parte de uma trilogia, esse é o segundo filme a ser lançado. O primeiro se chama 10 Dias de Um Homem Bom, acho que o terceiro vai ser Dez Dias de um Homem Neutro, porque sei lá ne. O longa se passa na Turquia e se aproveita muito das paisagens locais, principalmente nos road takes.

A narrativa é bem complexa e por vezes deixa a duvidar o telespectador, porque são dois casos ao mesmo tempo. Sadik é um coroa paloso e bem charmoso, atrai as novinha tudo. Mas não só isso, é um ótimo detetive e cai bem nesse papel. Carismático como uma rocha, mas sagaz o suficiente para te prender. Mesmo sendo enrolado em alguns pontos, principalmente no caso da mansão, a narrativa parece fluída e o futuro só pertence a deus.

Contudo, nem tudo são rosas e o final é meio mórbido e chato. Poderia ter acabado cinco minutos antes de como realmente acabou, com o take da estrada, mas quiserem dar um gancho longo demais pro terceiro filme, mas que me desagradou e estragou o clima que ficou.

Enfim, 10 Dias de um Homem Mal chega na Netflix para entreter e te fazer lembrar dos livros de Agatha Christie que vocês talvez tanto amem.