Lúcifer | Crítica 6ª Temporada

Lúcifer | Crítica 6ª Temporada

Lúcifer entrega desfecho recheado de emoção e comoção, mas que não foge do convencional.

A princípio, Lúcifer Morningstar é um dos mais poderosos personagens da DC Comics e a decisão de adapta-lo é corajosa. Por questões de licença poética, religião e até desconhecimento do cânone das HQs, não é fácil dar vida a esse perosnagem.

Contudo, a série se tornou um sucesso entre os espectadores, levando a criação do meme ” série tão boa que torcemos para o Diabo”. Sendo assim, é um sucesso absoluto, certo ? Nem tanto, por que a série é beeemm distante da sua contra parte nos quadrinhos e isso frustra até hoje muita gente que é fã do personagem nos quadrinhos.

Ao passo que as temporadas foram acontecendo, ele foi se distanciando cada vez mais do Lúcifer Morningstar das HQs. Enfim, fato é que de toda forma, há ainda uma legião de fãs que defendem o seriado e aguardavam o desfecho, após o anúncio da sexta e última temporada. Portanto, a expectativa era alta para saber qual seria o desfecho de Tio Lu, Chloe Decker e Cia.

Ainda assim, vale relembrar o contexto. O Sr. Morningstar derrota seu irmão e tem o céu sob seu controle, fazendo assim, ele ter comando sobre todos os anjos e passar a ser o Deus . Todavia, ele ainda não assumiu o trono e se vê relutante para tanto.

A jornada então, é para o espectador acompanhar o ancanjo caído em auto descobrimento do por que não quer assumir o trono. Cheio de insegurança, ele se vê com medo de perder o amor recém retornado dos mortos. Em meio a isso, a grande novidade da temporada: um anjo poderoso ameaça a vida do amado demônio.

Aí está minha maior frustração, era a chance perfeita pra se aprofundar no canone da mitologia do personagem da Vertigo e mais uma vez foi jogada fora essa possibilidade, com a criação de um perosnagem inexistente, a filha do Lúcifer.

Todavia, ela trouxe uma carga dramática muito grande para a trama; ela se diz do futuro e acusa o pai de abandono duplo, dela e da mãe. Diante desse conflito, pois ele também foi abandonado na infância, o demônio embarca então em uma aventura que o possibilita descobrir por que faria isso no futuro.

Em sua caminhada, acaba por chegar a uma conclusão óbvia para o rumo apresentado na série, levando a um desfecho emocionante e com uma despedida comovente. Ainda assim, não muda o fato de que a narrativa é frustrante por não trazer nada de interessante; nem com o elemento novo na série, o roteiro soube explorar as possibilidades existentes.

Por fim, os núcleos secundários são desenvolvido ao passo que as conveniências assim desejam e isso deixa ainda mais amargo o sabor da frustração, deixando claro que realmente era hora da série chegar ao seu fim

Avaliação: 2.5 de 5.

Ficha técnica

Título: Lúcifer
Elenco: Tom Ellis, Lauren German, D.B. Woodside
Gênero: Drama/Fantasia/Policial
Ano de produção: 2016-2021

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