Finalmente, o longa que narra a sequência dos fatos após o longa de 2018, estreou nos cinemas. Halloween Kills veio cercado de uma expectativas e dúvidas, confira nossa crítica.
Primeiramente, Halloween é uma das franquias mais longevolas do cinema e também é uma das mais prejudicadas com projetos questionáveis por um longo período de tempo.
Sendo assim, os fãs tem sofrido com sequências e reboots bem fracos, toscos e grosseiros; o primeiro longa de 1978 é considerado um clássico do gênero slasher e de lá pra cá, muitos filmes foram feitos.
Contudo, em 2018, tivemos mais um famigerado reset na franquia, onde o longa em questão só levava em consideração o primeiro filme e pronto; portanto, após a estreia do citado acima, tivemos um sucesso nas bilheterias e entre os espectadores também.
Além disso, a notícia de que haveria não só uma sequência, como uma trilogia moderna e definitiva, deixou as pessoas ansiosas pelo próximo longa. Devido a pandemia, houve muito atraso na estreia, porém finalmente Halloween Kills está entre nós.
Antes de mais nada, tenho que ressaltar o quão impecável está o primeiro ato, na minha opinião; o modo como o filme atual revisita o antigo fazendo uma bela homenagem e ligando alguns pontos, achei bem interessante.
Ainda assim, é bem legal de se ver esse clima de tensão que a presença do Michael Myers causa, pois ele não precisa nem aparecer em tela para deixar as pessoas apreensivas. Isso constrói uma linha de tensão interessante.
Porém, o filme não se resume só a um ato, visto que dá metade do segundo ato pra frente, temos uma bagunça generalizada e desenfreada; os personagens que foram adicionados a trama acabando não tendo peso nenhum na trama.
Assim como, nem as cenas brutais de morte causadas pelo vilão são tão relevantes, pois elas vão fazendo cada vez menos sentido. Ou seja, a coesão bem construída no início, da lugar a um no sense exagerado.
Porém mesmo com esse clima absurdo que toma conta do roteiro, o diretor de fotografia merece ser enaltecido, assim como é notável também o enquadramento das câmeras, tanto em plano aberto quanto em plano fechados. Isso fez com que em momentos captasse bem a esse de Halloween e Michael Myers.
Entretanto, como havia dito anteriormente, nem isso apaga o quão desastroso se tornou a reta final do longa, que toma uma linha narrativa mais baseada em interlocutores que estão distantes da ação, para justificar os atos inimagináveis cometidos por Myers.
Todo o êxito nas cenas brutais protagonizadas pelo antagonista no início, aqui é posto de lado para o total absurdo reinar, levando a um frustrante término. Compreendo perfeitamente a necessidade de uma abertura para uma sequência, porém tinha que ser dessa forma?
Por fim, vale lembrar que a franquia deve chegar ao fim em “Halloween Ends“.
Ficha técnica
Título: Halloween Kills
Diretor: David Gordon Green
Roteiro: Scott Teems, David Gordon Green
Elenco: Jamie Lee Curtis, Judy Greer, Andi Matichak
Gênero: Terror
Ano de produção: 2021
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