Crítica| La Casa de Papel 5 Volume 2

Crítica| La Casa de Papel 5 Volume 2

Finalmente, a trama envolvendo os maiores assaltantes de banco da Espanha, teve seu derradeiro término; contudo, La Casa de Papel é mais um exemplo de boa atração que foi espremida ao máximo para tirar o maior lucro possível, já que a trama estava completamente fechada na segunda temporada.

Entretanto, o apelo do público e obviamente o interesse em lucrar, fez com que o seriado que de início tinha um cunho de crítica social muito forte, se tornasse apenas mais uma sequência visando receita, indo na contramão até da própria mensagem passada nas primeiras temporadas.

Todavia, é inegável a legião de fãs que o seriado conquistou ao longo dos anos e que mantiveram fiéis ano após ano, mesmo a narrativa tendo um declínio evidente na qualidade da atração. Portanto, a última parte da saga dos assaltantes de macacão vermelho, não seria diferente.

Sendo assim, mais uma vez somos brindados com episódios carregados de uma narrativa não linear (característica da série), exaustivamente esfregando na cara do espectador flashback’s totalmente desnecessários e evitáveis. Ainda assim, fica explícito o uso continuo de perosnagens já estabelecidamente mortos, como um apelo a memória afetiva do fã.

Além disso, outra característica da trama são as reviravoltas que dessa vez se superam, tento uma a cada 20 minutos, tornando para quem assiste, sem peso nenhum as cenas dramáticas, já que no fundo sabemos que sempre há uma possibilidade de fuga dos problemas.

Nos cinco episódios restantes, temos a resolução do assalto á Cada da Moeda da Espanha, envolvendo todo o ouro, e a fuga dos assaltantes e etc. Digo isso, pois o final é totalmente previsível e genérico; a ousadia e inovação, ficou nas duas primeiras temporadas.

Por fim, o que mais me incomodou foi o interlocutor, pois fazia sentido ele narrar os acontecimentos por estar vivo. Após morto, qual o sentido do mesmo narrar? Pois é, nenhum. Ainda assim, temos boas tentativas de cenas de ação que irão convencer o telespectador menos exigente. De fato, esse término só provou que quando algo já encerrou deu ciclo, não deve ser mexido novamente.

Por fim, não deixe de conferir.

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