O Universo Cinematográfico Marvel segue expandindo suas narrativas na Fase 5 com “Capitão América: Admirável Mundo Novo“, colocando Sam Wilson (Anthony Mackie) no centro da ação após sua jornada em “Falcão e o Soldado Invernal”. O filme, dirigido por Julius Onah, estreia nos cinemas brasileiros em 13 de fevereiro e chega com a responsabilidade de revitalizar um universo que, para muitos, tem sofrido com fadiga e direção criativa incerta.
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A maior força do longa está na performance de Anthony Mackie. No MCU desde 2014, ele finalmente tem a chance de brilhar como protagonista, e sua presença carismática é um dos elementos mais convincentes da trama. O filme lida com a herança de Steve Rogers e como o mundo reage a um novo Capitão América. É um ponto interessante, e a Marvel claramente usa isso para tocar em questões sociais e políticas contemporâneas, mas a execução poderia ser mais sutil e menos expositiva.
No lado negativo, a história parece deslocada dentro do universo do Capitão América. A inclusão do vilão O Líder (Tim Blake Nelson) e do General Ross (Harrison Ford) faz o filme parecer mais uma sequência espiritual de “O Incrível Hulk” do que uma verdadeira história sobre Sam Wilson. É frustrante ver um herói que merece um arco mais profundo sendo empurrado para um conflito que parece projetado para preparar futuras histórias do MCU, ao invés de se concentrar nele.
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Harrison Ford substitui o falecido William Hurt como Ross, e embora sua presença traga peso ao papel, a transição é estranha para quem acompanha o MCU há anos. O mesmo pode ser dito sobre a ausência de Mark Ruffalo, que poderia ter dado mais sentido à história, já que os antagonistas estão diretamente ligados ao arco do Hulk.
Visualmente, o filme apresenta os altos e baixos habituais da Marvel. Algumas sequências de ação são empolgantes e bem coreografadas, mas o CGI, especialmente em momentos mais ambiciosos, ainda deixa a desejar. A trilha sonora também segue a fórmula genérica do estúdio, sem nada marcante.
Vale apena?
Apesar de todos os deslizes, sim! “Capitão América: Admirável Mundo Novo” não é um desastre, mas também não é o filme que Sam Wilson merecia. Em vez de um longa centrado nele, temos um filme que parece mais preocupado em amarrar pontas soltas e preparar terrenos para o futuro. É um entretenimento decente, mas longe do impacto que a primeira trilogia do Capitão América teve. A Marvel precisa entender que menos é mais: não basta empilhar conexões e personagens é preciso contar uma história que realmente importe.
Título Original: Captain America: Brave New World
Direção: Julius Onah
Duração: 1h 58min
Gênero: Ação, Aventura, Fantasia
Ano: 2025
Classificação: 14 anos
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