Com o status quo (pelo menos lá nos EUA) de um dos principais favoritos ao Oscar, Belfast estreia nos cinemas nacionais nesta quinta-feira, cercado de muita expectativa.
Sendo assim, temos aqui um trabalho incrível do diretor Kenneth Branagh, com o melhor filme de sua carreira. Não a toa, o longa recebeu 7 indicações para o Oscar, incluindo a de Melhor Filme. Em Belfast, acompanhamos a própria jornada do diretor em meio ao conflito entre protestantes x católicos.
A produção tem um olhar bem íntimo; Kenneth escolheu a criança, que é o seu alter ego, para liderar o núcleo centrar da trama. Em meio a isso, um ótimo elenco faz coro a um ótimo trabalho de fotografia. Na realidade, o filme provavelmente falha em talvez ser um pouco superficial na questão de abordar a Guerra, contudo isso é perfeitamente justificável, uma vez que a narrativa se desenvolve a partir da pureza de uma criança.
Além disso, é um filme que fala bastante sobre sonhos e o que isso pode influenciar na vida de uma família. Achei bem interessante o modo como isso é abordado constantemente sem se tornar maçante. Por fim, tenho que ressaltar a alternância entre preto e branco, com colorido, deixando o longa ainda mais belo.
De fato, Belfast disse a que veio e mesmo apesar de ter elementos que alguns expectadores possam encarar como clichês, o filme traz uma história muito interessante, com um elenco que te convence na primeira cena e uma fotografia que merece ser premiada.
Por fim, não deixe de conferir.
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