Em Paris, uma nova sociedade de super-heróis cresceu. Todos os veem na televisão e todos querem ser um. Então, um mentor, Naja (Swann Arlaud), cria uma nova droga para os jovens experimentarem. Isso dá a eles superpoderes para que todos possam se tornar seus próprios pequenos super-heróis. Chega de ficar por aí tendo uma vida e uma rotina normal, agora eles podem ter uma vida divertida.
Porém, com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. E um desses novos jovens heróis inicia um incêndio em uma boate, onde cinco clientes ficaram feridos com queimaduras graves. O policial francês responsável pelo caso, Gary Moreau (Pio Marmai), não tem impressionado muito ultimamente. Então, ele é obrigado a receber uma nova parceira, Cecile Shaltzmann (Vimala Pons). Inicialmente, ela fica impressionada com sua mistura de atraso e arrogância. No entanto, quando juntos, eles se complementam bem. Isso permite que eles comecem a juntar as peças para impedir que a droga generalizada cause uma epidemia em toda a cidade.
O diretor Douglas Attal, trabalhando com o roteirista Cedric Anger, segue a linha de humor, ação e suspense que funcionam bem em conjunto, igualmente. Ele usa efeitos especiais de forma inteligente para complementar a trama. Tem tons das melhores partes de Mystery Men, combinados com uma mistura de cenas das tradicionais obras de super-heróis.
Dito isso, o roteiro também não é exatamente inovador. Tem seus tropes usuais. Embora pareça mais inteligente do que a maioria, o enredo principal é realmente uma cópia de qualquer encarnação clássica de quadrinhos de um vilão. Ele gira em torno de um laboratório de pesquisa que financia as conexões entre habilidades aprimoradas e os transtornos de saúde mental associados a elas. Essa é a base da maioria dos filmes de quadrinhos do século 21. É um toque legal como é apresentado, mas isso não é nada novo.
O que faz o filme funcionar é o excelente elenco. Marmai e Pons têm uma ótima química. O charme juvenil de Marmai, combinado com a excelente entrega do roteiro engraçado do filme e seu ritmo cômico geral para manter o filme leve e divertido, funciona muito.
Como Virei Super-Herói da Netflix não é um filme perfeito, mas é uma oferta solidamente divertida. Hoje em dia, é difícil fazer um filme de gênero que seja engraçado, divertido e genuinamente envolvente enquanto se apega aos clássicos clichês.
Dito tudo isso, Como Virei Super-Herói é apenas mais um filme qualquer. Sem nada de extraordinário. Até que um bom entretenimento. No entanto, nada mais que isso. E os efeitos em computação gráfica não são bons.
Por fim, se gostou do nosso conteúdo, confira abaixo algumas de nossas críticas de filmes, séries, animes, entre outros.
- Crítica | Um Clássico Filme de Terror
- Crítica | Resident Evil: No Escuro Absoluto
- Confira a crítica de Rua do Medo (1978) – Parte 02
Por fim, caso você não nos siga, acesse nosso INSTAGRAM e fique por dentro de todas as notícias, sorteios, curiosidades e melhores memes. Além disso, se inscreva em NOSSO CANAL NO YOUTUBE que trazemos diversos vídeos sendo postados para vocês sobre o universo geek em geral.