Army of the Dead, filme da Netflix onde um tigre zumbi é a menor das loucuras.
Quando pensamos em Snyder, pensamos em filmes de heróis e toda sua visão Dark, e isso não é para menos. Nos últimos anos, Snyder foi protagonista de uma história em busca do Snydercut, que finalmente foi realizado esse ano. Zack Snyder, na última década, se prendeu aos gêneros de heróis, tornando-se para muitos, uma referência de adaptações.
Contudo, um bom filho a casa torna. Começo de sua carreira foi com a “Madrugada dos Mortos“. A Netflix tornou possível Snyder voltar a dirigir um longa original desde 2011 e ele pegou essa oportunidade e fez muito bem. Army of the Dead, tem um ar emocionante e pode ser muito bem visto como uma fusão de “Guerra Mundial Z” e “Eu sou a Lenda”
Sobre a trama
A cidade de Las Vegas, foi infestada por zumbis, depois que um experimento foge da área 51 e dominam tudo. Em pouco tempo, todo aquele mar de casinos e álcool, se transformou em um mar de sangue e podridão. O governo dos Estados Unidos, age de forma rápida e lançam um exército para evacuar e cercar a cidade. O governo decide acabar com essa praga de uma vez por toda, com uma bomba nuclear. Contudo, a trama do filme surge ai, o ex-soldado anti-zumbi, Scott Ward, é contratado para fazer um roubo, em meio a esse mar de gente morta. A proposta é ele montar uma equipe e partir para Vegas, roubar 200 milhões de dólares.
Army of the Dead, é uma jogada da Netflix que resgata e reformula tudo já visto na mídia. Não temos o clichê de sempre de apresentar uma origem, uma jogada por sobrevivência, o mundo vive em paz, pelo menos as áreas longe das infectadas. Um roubo, aparentemente uma trama simplista, recheada de ação e brutamontes armados, se transforma em algo que você fica, “vai ter continuação? preciso de respostas”.
Os personagens centrais, têm o total de zero desenvolvimento ao longo do filme, mas isso não atrapalha o enorme carisma que eles transmitem. O próprio soldado Scott, vivido por Dave Bautista, consegue transmitir a dor da perda. Matthias que é o arrombador do cofre, é um ótimo e pontual alivio cômico, juntamente com Vanderohe, que formam uma ótima amizade.
O elenco é merecedor de toda glória do filme, conseguiram criar esse carisma com diálogos medianos e interações questionáveis e “pela metade”. A história de um pai e filha, contada em segundos, uma história de amor desabrochada na reta final do filme, são coisas que tentam dar um ar de vinculo aos personagens, mas falham.
Mas e o Slow motion?
Snyder é conhecido pelo exagero do efeito do “Slow Motion”, mas surpreendentemente esse é um dos recursos menos usados e quando usado é efetivo e pontual. O que quebra mesmo algumas cenas vai ser a trilha sonora em alguns momentos. Principalmente no início, com músicas que quebram a tensão da cena.
O filme é bom, transmite ação necessária e um show de exageros. Enfim, os zumbis são um espetáculo a parte e que é incrível, principalmente seu líder e como eles funcionam. Ao decorrer temos a presença de Zumbis robôs, que estão ali jogados e que de acordo com Snyder causam uma ambuiguidade de origem.
“Desde o início, minha intenção foi criar zumbis que representem a evolução, não estagnados como os mortos vivos tradicionais. Também queria dar um grau de ambiguidade à origem das criaturas, o que será explorado no derivado animado”
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