Hotel transilvânia 4: transformonstrão (Crítica)

Hotel Transilvânia é uma franquia que mostra o temido Conde Drácula por outros viés, um olhar mais divertido e infantil. A animação que trás o relacionamento de uma vampira e um humano; conquistou vários fãs ao redor do mundo, não somente por sua história, mas por seu arcabouço de grande personagens. Contudo, com o passar do tempo é comum que algumas franquias decaiam, seja por falta de ideia, dinheiro ou outras situações. No caso de Hotel Transilvânia 4, tentaram reciclar uma formula que não tem o mesmo efeito duas vezes.

No quarto filme da franquia, dez anos após o primeiro, temos novamente um conflito entre Jhone e Drac, tudo por conta da posse do hotel. O Conde quer se aposentar e deixar o seu maior bem para sua filha e genro, mas ele teme a destruição/reformulação do local e inventa uma grande mentira, que faz Jhonantan virar monstro e Drácula virar humano e nisso eles embarcam em uma aventura no “BRASIL”.

Vale a pena ‘Hotel transilvânia 4: transformonstrão’

O quarto filme não vai trazer nenhuma novidade, o mesmo conflito de sempre e como de praxe Mavy fica do lado do marido. O longa animado até diverte em certas partes, mas nada por conta dos protagonistas, os personagens secundários carregam o filme das costas, principalmente porque eles também acabam virando humanos. Além disso, o filme é pecaminoso quando se refere ao Brasil, o que não é nenhuma novidade em produções Norte-Americanas, que acha que dos EUA para baixo é tudo um país só. Idioma Espanhol e ambiente mexicanizado, tudo normal, como sempre.

Por fim, a animação é só mais um jeito de trazer a tona uma lição de moral sobre importância interior, ver o lado positivo das coisas e resolver os problemas entre Drac e Jhone. O que possivelmente irá voltar se tiver um quinto filme.