Dirigido por Jon Watts, Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa é o terceiro longa do herói no Universo Marvel. O filme que ao contrário de seu antecessor desta vez trata abertamente sobre o multiverso, algo que é muito comum nas páginas das histórias em quadrinhos, além de claro trazer o retorno dos vilões mais icônicos do cabeça de teia que estrelaram em filmes anteriores, como o Electro de Jamie Foxx em O Espetacular Homem-Aranha 2, o Duende Verde de Willem Dafoe em Homem-Aranha 1 e Doutor Octopus de Alfred Molina em Homem-Aranha 2.
A trama se inicia no exato momento em que longe de casa termina, quando a “fama” prejudica seu melhor amigo Need e sua namorada a senhorita MJ, Peter vai atrás de conselhos de um antigo amigo o Doutor Estranho que é interpretado por Benedict Cumberbatch, e após concordarem em realizar um feitiço que acaba por dar errado e afetar a barreira entre dimensões. Um grupo de vilões acaba por invadir a cidade de Nova York, o que obriga o jovem Parker a amadurecer e se reinventar a cada segundo para confrontar inimigos que ele nunca viu e nem imagina do que são capazes.
Sem sombra de dúvidas é um grande avanço quando comparado a os outros filmes da nova leva do escalador de paredes, talvez um dos maiores temores do grande público seja como o diretor aborda tantos personagens no mesmo longa em apenas duas horas de duração, embora seja um grande temor e essa sem dúvida é um dos maiores acertos do longa, John soube como organizar tantos personagens de forma harmoniosa, algo que o ajuda em organizar tantos personagens em tela é o fato da maioria deles já ter sido apresentada ao grande público em filmes anteriores, e claro o elenco de peso que acompanha o time dos vilões, como Alfred Molina e Jamie Foxx que voltam de forma grandiosa a os seus antigos papéis assim como Willem Dafoe que sem sombras de dúvidas rouba todas as cenas em que está presente fazendo algo que eu julgava impossível dar ainda mais carga dramática e evoluir ainda mais um de seus mais icônicos personagens.
O mesmo acontece com a grande leva de mocinhos como o tão esperado “sexteto sinistro” embora em minha opinião os vilões tenham uma elaboração de certa forma melhor que os intitulados heróis que em alguns momentos parecem descaracterizados retornando a traumas antigos e já superados.
Embora o longa não seja perfeito, apresentando falhas mínimas que acredito serem mais relacionadas ao diretor do que a os personagens em si, mas nem de perto chega a ser algo que atrapalhe a experiência dos fãs. Diria que dê certo modo mal seja possível reparar nos defeitos tendo em vista todo o fator da nostalgia colocados em um filme de um personagem tão amado quando esse, e não só a nostalgia em si, mas é um filme que nos introduz a um enredo frenético cheio de ação aventura aprendizado e poucos momentos “paz” o que o difere em muito de seus antecessores, mas quando nos lembramos de que nosso herói é perseguido pelo “sexteto sinistro” esse pequeno detalhe se torna irrelevante no quadro geral.
Em suma, o que temos diante de nós é um filme épico que une gerações de fãs da aranha, um filme que de certa forma é uma carta de adeus para alguns personagens quando um grandioso novo começo a uma gama de outros personagens igualmente icônicos. Um filme que certamente baterá recordes de bilheterias.
Ficha Técnica
Título: Homem-Aranha Sem Volta Pra Casa
Direção: Jonn Watts
Roteiro: Chris McKenna, Erik Sommers
Elenco: Tom Holland, Zendaya, Benedict Cumberbatch
Distribuição: Sony Pictures/Marvel Studios
Ano: 2021
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