Crítica l “Quem vai ficar com Mário?” ensina com humor, as várias formas de amar.

Crítica l “Quem vai ficar com Mário?” ensina com humor, as várias formas de amar.

Com um elenco recheado de estrelas e belas mensagens, o novo longa nacional “Quem vai ficar com Mário?” se mostra um filme muito necessário e pontual para os dias atuais.

Estamos na semana do dia dos namorados e habitualmente nos cinemas temos estreias de filmes que seguem um certo padrão para essa data: um longa sobre um casal hétero que no fim vivem felizes para sempre. Contudo, o novo longa do diretor Hsu Chien, baseado no filme italiano “O Primeiro que disse”, veio para quebrar paradigmas e preconceitos.

Com a premissa de narrar a história de Mário (Daniel Rocha), que passa pelo dilema de ter que se assumir para família, mas que esta promete ser uma tarefa complicada vide o fato de o seu pai ser machista e homofóbico. Contudo, uma revelação de seu irmão Vicente (Rômulo Arantes Neto) acaba estragando seus planos. Além disso, Mário acaba se envolvendo com a coach contratada para auxiliar na cervejaria da família, a Ana (Letícia Lima). Some isso ao fato de que Mário está sendo pressionado pelo namorado Fernando (Felipe Abib) para assumir o relacionamento dos dois que já dura quatro anos em segredo. E é aí que somos apresentados à uma trama muito interessante.

Enfim, confira o trailer abaixo

Sobre a Trama

Temos um belo enredo pela frente. De início, o fato de uma dupla de atores heterossexuais interpretarem um casal gay me deixou um pouco incomodado, já que havia a possibilidade dos personagens serem muito estereotipados. Mas Daniel e Felipe estão totalmente confortáveis nos seus respectivos papéis. Bem como o Rômulo, dando uma boa aula de atuação em tela, evidenciando que o diretor acertou na escolha dos atores.

O roteiro soma muitas escolhas felizes. A região sul como a morada da família do Mário, uma das regiões mais preocupadas em passar uma imagem de masculinidade e conservadorismo. Isso foi muito bem representado pelo pai de Mário, o Antônio (Zé Victor Castiel), que destilou seu preconceito em boa parte do longa. Nesse ínterim, para ajudar a quebrar barreiras, entram em ação Nany People e cia, que são amigos do casal Fernando e Mário.

Além disso, o filme tem em sua principal característica o humor ácido, porém leve, que serve como crítica e entretém com qualidade. Temos umas pitadas de emoção, pricipalmente quando o longa chega em seu clímax. Quem vai ficar com Mário? chega ás telonas em momento pontual: mês da causa LGBTQIA+ e algumas semanas após perdermos um ícone representativo, Paulo Gustavo. Esse filme é mais do que uma história sobre uma pessoa que quer “sair do armário”. É uma lição de aceitação, amor, respeito, quebra de paradigmas, barreiras e preconceitos. Toda forma de amor é válida, inclusive o poliamor.

Divulgação/Paris Films
Divulgação/Paris Filmes

Por fim, é complicado falar sem dar spoilers, porque tem muita coisa a ser dita sobre o filme. Entretanto não vou atrapalhar a experiência de ninguém. Vale muito a pena assistir e refletir sobre Quem vai ficar com Mário?. Então, assistam e me digam o que acharam, ok?

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