Particularmente sempre fui muito fã dos jogos de The Last of Us e espero seguir essa caminho na série. É seguro dizer que não tão somente eu joguei os games, mas eu os vivi intensamente. Eu me envolvi imensamente com cada momento da historia do Joel e da Ellie e me identifiquei muito com a personagem.
Então, quando me confiaram a tarefa de opinar sobre a série, eu me senti totalmente responsável não só por julgar, como também por promover uma reflexão sobre a nova adaptação criada da HBO. Mas é claro que mantendo a minha emoção de lado e sendo mais racional possível.
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No que a série acerta?
A boa noticia é que a adaptação tem bastante acertos e irá agradar tanto quem já jogou os jogos quanto para quem nunca teve a oportunidade. Entre os maiores acertos esta o dinamismo do episódio, que conseguiu não apenas explorar todos os personagens, como também fazer uma introdução muito boa, rápida e sucinta de todos eles.
Sem contar a caracterização dos personagens e ambientação que estão não apenas familiares para quem já jogou como também surpreendentes e instigantes para quem está tendo o primeiro contato com a saga.
Sobre a atuação me faltam palavras para descreve-las, especialmente do Pedro Pascal e da Bella Ramsey. Eles não apenas interpretaram Joel e Ellie, eles encarnaram os dois protagonistas da Naugthy Dog.
A trilha sonora está impecavel como era de se esperar por termos a presença do Gustavo Santaolalla. Os diálogos estão bem escritos e bem fluidos e a maquiagem mais os efeitos especiais dos fungos estão bem feitos. É seguro dizer que a HBO acertou em cheio no primeiro Episódio de The Last of Us.
Mas infelizmente, eles não foram perfeitos.
O que a série erra?
A narrativa por vezes força alguns acontecimentos, por exemplo a cena do avião caindo e acertando o carro que o Tommy dirigia. Seria mais interessante se eles seguissem outro caminho, como por exemplo o o roteiro do jogo, visando assim dar mais realismo ao momento que traz consequências para as cenas seguintes.
Outra coisa que senti falta foi uma determinada característica da infecção que é a necessidade do uso de mascara quando em lugares contaminados pelos esporos do fungo. Tal decisão dos roteiristas mina muito o potencial das cenas do Joel e da Ellie enfrentando os infectados, pois retira o elemento de urgência e periculosidade constante das mesmas.
A montagem da produção também não foi das melhores. Alguns cortes ficaram artificiais e confusos, atrapalhando assim o pacing e o dinamismo da narrativa.
Em conclusão…
Apesar dos pesares, minhas expectativas foram muito bem correspondidas, e estou muito ansiosa para saber o desenrolar da historia nos próximos capítulos. Ainda tenho algumas preocupações, mas ainda até agora o saldo final da série de The Last of Us é positivo. E espero que continue assim até o fim, viu dona HBO?
Ficha Técnica
Título original: The Last of Us
Direção: Craig Mazin
Duração: 83 minutos
País: EUA
Gênero: Suspense e Aventura
Ano: 2023
Classificação: 18 anos
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Para quem é fã e jogador de games, sabemos onde os criadores enfiaram o grande Resident Evil permitindo estragarem a ‘MEMÓRIA” que os fãs tinham com os péssimos filmes e séries.
Existe algo que se chama autoria e deve ser respeitada, ela cria uma essência em quem aprecia e que se for USURPADA ou PIRATEADA, literalmente mata a obra…. E para quem não está entendendo, foi o que fizeram com RE…….E Last of US deu um passo GIGANTESCO nesse caminho com o terceiro episódio e está prestes a morrer se assim se manter…. ou alguém aí aceitaria um remix de Beethoven ou uma releitura de Picasso?????