Shigeru Miyamoto, o lendário desenvolvedor de jogos da Nintendo, criador de franquias famosas como Mário, Zelda e Donkey Kong, uma vez disse: “Um jogo adiado tem chances de ser avaliado como bom, mas um jogo feito com pressa é eternamente ruim”. É uma frase verdadeira, mas é uma pena que não podemos aplicá-la em Cyberpunk 2077, anunciado em maio de 2012 e adiado inúmeras vezes, com a desculpa da desenvolvedora do game, CD Projekt Red, de poderem entregar o melhor material possível, sem bugs ou coisa do tipo. Todo esse atraso, cuidado da empresa e expectativa dos fãs para isso:
Um trabalho fenomenal que valeu todo esse atraso, não é mesmo? Bom, brincadeiras a parte, o jogo veio com uma série de bugs, travamentos, quedas de frames, entre vários outros problemas que afetam não só a parte gráfica do jogo, mas também a sua gameplay, chegando inclusive a afetar o prosseguimento da história. Também existem inúmeros relatos do jogo trocar o idioma português para o polonês (seria essa uma tentativa neocolonialista de nos forçar a aprender uma língua estrangeira? Fica aí a teoria para a galerinha conspiracionista).
Embora o foco das reclamações do jogo tenham se dirigido em grande parte para as versões do Playstation 4 e Xbox One, algumas pessoas também relataram que as versões da nova geração de consoles não vieram com boas condições.
É provável que a desenvolvedora do jogo conserte alguns bugs, mas isso não irá mudar o fato de que a CD Projekt Red segue a grande trend de decepções de 2020, fechando o ano com chave de glitches com o seu Cyberbug 2077.
Agora fica um questionamento: Esses adiamentos foram para diminuir os bugs e melhorar a jogabilidade, ou apenas para melhorar o aumento peniano dos personagens na tela de criação?