Já foram feitas 79 indicações póstumas ao prêmio; relembre o histórico da cerimônia com artistas que se foram antes de receber a estatueta do Oscar.
No dia 25 de abril acontece a 93ª cerimônia de entrega do Oscar, o prêmio mais badalado, comentado e criticado do mundo do cinema. Estarão lá todos os indicados às disputadas estatuetas. Mas nem sempre os indicados comparecem em peso, e não por causa de outras pandemias.
Tem aqueles que boicotam a cerimônia, que acabam vencendo o prestigiado prêmio, mas não comparecem. Tem os que faltam por compromissos de trabalho. E tem aqueles que faltam porque já partiram dessa para uma melhor.
Desta vez, a indicação póstuma que chama a atenção é a de Chadwick Boseman, que morreu dia 28 do ano passado (2020), no entanto está sendo indicado postumamente por a “A Voz Suprema do Blues”.
Conheça os indicados e premiados póstumos do Oscar
Portanto, em homenagem a esses artistas, aqui está uma seleção dos mais famosos indicados (e vencedores) póstumos, que comemoraram lá no andar de cima:
Geral Duffy, a primeira indicada póstuma ao Oscar, morreu em 1928. Foi indicada na categoria de melhor roteiro pelo filme mudo A Vida Privada de Helena de Tróia, logo na primeira cerimônia do Oscar, que premiou os filmes de 1927 e 1928. Duffy, no entanto, não ganhou a estatueta.
O roteirista Sidney Howard foi o primeiro profissional a levar o prêmio de forma póstuma. Na cerimônia de 1939, pelo roteiro de E o Vento Levou. Walt Disney, anos depois, em 1968, estando morto há dois anos, ganhou na categoria de melhor curta de animação por Ursinho Puff e o Dia Chuvoso.
Peter Finch, em 1977, foi o primeiro e único artista a receber o prêmio póstumo na categoria de melhor ator, por seu papel no satírico Network – Rede de Intrigas, dirigido por Sidney Lumet. Posteriormente, em 2009, o astro Heath Ledger, graças à sua extraordinária caracterização como Coringa, em Batman – O Cavaleiro das Trevas, ganhou a estatueta na categoria de melhor ator coadjuvante.
No entanto, muitos outros astros foram indicados postumamente, mas não ganharam. Por exemplo, James Dean, indicado duas vezes seguidas na categoria melhor ator pelos filmes Vidas Amargas e Assim Caminha a Humanidade, em 1955 e em 1956. Assim como Sydney Pollack, na categoria de melhor filme, por O Leitor.
Em 2013, o último Oscar póstumo foi entregue ao produtor Gil Friesen, na categoria de documentário por A Um Passo do Estrelato. A julgar pela brilhante interpretação de Chadwick Boseman, suas chances de entrar para esse seleto hall são enormes.
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