Falcão e o Soldado Invernal: Um Mundo, Um Povo

Sam Wilson finalmente se torna o novo Capitão América! Confira nossa review.

Com o fim da série, ‘Falcão e o Soldado Invernal’ confirma Sam como novo Capitão América, algo esperado desde o fim de ‘Vingadores: Ultimato’. Além disso, todas as pontas que foram criadas durante a temporada, foram devidamente encerradas da melhor maneira possível. Leia abaixo a nossa review.

Atenção: Zona de spoilers abaixo. Prossiga por sua conta e risco.

O novo Capitão América

Antes de mais nada, a Marvel quando iniciou suas séries no Disney Plus, tinha em mente dá mais destaque a personagens secundários e era uma forma de deixar seu universo ainda mais completo. Primeiro teve ‘WandaVision’ e agora tivemos ‘Falcão e o Soldado Invernal’, a série que elevou o legado do Capitão América para outro nível. Contudo, a série se usa bastante do que representa o herói e todo o legado do seu escudo, porém, não se pauta apenas nisso. De fato, a série é o desenvolvimento perfeito para que Sam Wilson (Falcão), se torne de fato o novo Capitão. Isso muda bastante o que a maioria pensava antes do personagem antes da série.

Sam roubou tanto a cena nessa série, que fica até difícil falar sobre os outros personagens, porém, é incrível ver como o Bucky evoluiu. De fato, ele está se livrando dos seus demônios e tentando a todo custo se livrar das lembranças do Soldado Invernal, um exemplo disso é no final quando ele conta a verdade para Yori sobre a morte do seu filho. Esse momento era esperado desde o primeiro episódio e mostra bastante da evolução do personagem, além disso, finalmente Bucky e Zemo se acertaram, um peso a menos para o ex-Soldado Invernal.

Aliados em um caminho sombrio

A princípio, com a série, tivemos diversos vilões, como Zemo, Karli e os Apátridas e o Mercador do Poder. Nesse último episódio, tivemos a confirmação que Sharon Carter é a pessoa por trás do Mercador do Poder. Isso abre um leque de possibilidades incríveis no universo Marvel, além disso, vemos que, ela estava por trás do soro e dos Apátridas, Batroc. Contudo, Sharon mata Batroc e Karli para que nenhum deles conte sobre o seu segredo, um caminho sombrio está tomando a sobrinha da lendária Peggy Carter. Na cena pós-créditos, vemos que ela recebeu o perdão dos EUA e que voltará ao antigo trabalho (CIA ou S.H.I.E.L.D). Porém, na mesma cena, ela liga para uma figura desconhecida e diz que o soro está extinto, mas que trará informações confidencias do governo local, além de armas.

Walker se redimiu? Bom, ainda não. E provavelmente, vai demorar. O ex-Capitão América, aparece nesse episódio para se vingar de Karli após o assassinato do seu amigo, Lemar Hoskins, o Estrela Negra. Walker tenta a todo custo matar Karli, porém uma cena específica me fez refletir. Em um momento no qual, a líder dos Apátridas jogou um veículo com reféns para o precipício, Walker teve que escolher entre os inocentes ou perseguir Karli, felizmente, ele opta por salvar a vida das pessoas. Além disso, temos ele lutando ao lados dos nosso heróis, o que por sinal, é ótimo. John Walker é um personagem controverso e que, com certeza ainda aparecerá muito na Marvel, ainda mais agora que ele ganhou o título de Agente Americano por Valentina Allegra de la Fontaine.

Uma homenagem merecida

De fato, a série surpreendeu positivamente o público, com suas cenas de ações primorosas e ótimos desenvolvimento de personagens, a minissérie tem de tudo para ser uma das melhores produções do ano. Esse momento que irei citar agora, só não é o melhor do episódio, pois tem o discurso do Sam (falaremos em seguida). Um personagem misterioso que acabou estreando na série é Isaiah Bradley. Isaiah sempre apareceu amargurado e triste. Contudo, na cena em que Sam o leva o ao museu do Capitão América e chega a uma ala em homenagem a ele é de levar qualquer um às lágrimas, isso se deve ao talento descomunal do ator Carl Lumbly.

O ponto alto do episódio, de fato, é o discurso do novo Capitão América aos senadores e em frente as câmeras, diferentemente de Steve Rogers, Sam consegue passar uma visão bem mais política e mais ideológica, isso claro, devido a todo desenvolvimento do personagem na série, seja com a Karli e suas motivações, pela história do Isaiah e por tudo que ele enfrentará sendo o Capitão América em um país irá ter que aceitá-lo.

Em síntese, ‘Falcão e o Soldado Invernal’ foi uma ótima adição da Marvel ao seu universo, arrisco dizer que a série foi melhor que ‘WandaVision’. Agora, nos resta esperar Loki, que chega em 11 de junho de 2021.

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