Fronteira Sombria | Crítica

Atualmente, temos visto cada vez mais novos filmes estrangeiros e diferentes dos padrões hollywoodianos, esse é o caso de Fronteira Sombria (Kabut Berduri), um dos novos títulos disponíveis na Netflix. Embora tenha um nome clichê, o filme de suspense e ficção policial vem ganhando espaço entre os assinantes da plataforma de streaming. Um filme diferente e dirigido por Edwin, um grande diretor indonésio da atualidade.

O longa conta a história de Sanja, que é uma investigadora local que vai em busca de desvendar uma série de assassinatos e em paralelo é visitada por seus fantasmas e dilemas do passado. A princípio, o filme apresenta um tom obscuro e amedrontador para a trama com uma série de assassinatos brutais e mistérios envolvidos mas aos poucos se esvai tornando-se tediante e confuso.

Vale a pena?

Mesmo tendo um começo forte e intrigante, Fronteira Sombria se perde aos poucos e não empolga com seus diálogos superficiais e cenas de ação. O desenvolvimento dos personagens também é algo que incomoda em algumas partes do longa. As cores do filme remetem a um cenário de guerra e urbano, o que faz total sentido.

Por outro lado, mostra um pouco dos elementos locais e talvez divida opiniões entre os fãs do gênero de suspense/ficção policial. Pra quem gosta de mistério e de quebrar a cabeça em finais emblemáticos, é válido conferir, ainda mais se for em um dia chuvoso ou até numa noite de domingo.