Sempre é interessante ver filmes que retratam alguma pessoa neurodivergente e toda sua vivência em sociedade sem cair no praxe de estereótipos. Principalmente quando falamos do Autismo, que sempre são tratados como eternas crianças, mesmo tendo sua subjetividade, suas crenças, anseios e vontades, como qualquer outra pessoa. Esse é o background do novo filme argentino da Netflix Goyo.
No longa que leva o nome do protagonista, vamos acompanhá-lo na sua investida em uma aventura romântica. Goyo trabalha no museu nacional de Belas Artes, onde conhece Eva Montero, a nova segurança e acaba gostando dela a primeira vista. Eva é uma mulher em processo de divórcio, com dois filhos e diversos problemas. Goyo é um homem com autismo, uma família problemática e uma irmã superprotetora.
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Vale a pena?
Goyo é um filme que chega na Netflix sem muito palco, mas que acaba chamando certa atenção. Tem um roteiro inclinado justamente a demonstrar essas pessoas com autismo em sociedade, mostrando que podem viver como qualquer um. Sem todo aquele estigma impregnado na sociedade, que é representado pela sua irmã. Além disso, temos uma história de amor, que não posso dizer que é a melhor do mundo. Pouco desenvolvida e com a intensidade de um pires. Contudo, ainda é um filme harmônico, que vale a pena ver até o final.
Por fim, o longa tem um final ambíguo não deixando claro se ficaram juntos ou não, deixa várias pontas em aberto e não faz questão nenhuma de fechar elas. Mantendo assim um suspense desnecessário.
Trailer do filme
Ficha técnica
Título Original: Goyo
Direção: Marcos Carnevale
Roteiro: Marcos Carnevale
Duração: 107 minutos
País: Argentina
Gênero: Drama e Romance.
Ano: 2024
Classificação: 14 anos
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