Não é novidade que a DC e Marvel são as maiores referências do gênero. Seja ela nos quadrinhos ou em produções cinematográficas. Contudo, desde The Boys, parece que virou febre adaptar versões alternativas dos heróis. O que por ventura nos quadrinhos já era bem comum. Contudo, nem todas dão certos! Podemos sim ter alguma de destaque como Invencível e a citada The Boys ou podemos ter uma radiação televisiva como O Legado de Júpiter.
Mas nem todas são oito ou oitenta, algumas podem sobreviver no limiar da criticidade. Assim acontece com a nova série da Netflix “Guardiões da Justiça“, uma sátira escancarada de tudo que conhecemos. E não somente dos heróis.
Estética vibe anos 80
2D, 3D, stop-motion, live action, pixel-art, imagine isso de uma vez só em uma série! Uma mistura de tudo e mais um pouco que vemos na Cultura Pop. Além disso temos uma estética totalmente retrô, bem década passada. Vemos isso até mesmo nos uniformes, como se fosse para escrachar a “zoação” com a época de ouro do gênero. Onde tínhamos feitos absurdos e uniformes terríveis.
Além disso, temos típicas frases que marcaram gerações como “Fatality” “Brutality” “Finish him”, entre outros. Outra coisa que agrega bem ao ambiente da produção da Netflix é a trilha sonora e os efeitos especiais cartoonescos.
Recursos e Coreografias
Como já dito a série se utiliza de aspectos animados, principalmente na passagem de live-action para desenhos. Isso se da por dois motivos: O primeiro é o mais óbvio, economizar no CGI, afinal as lutas tem poderes e tudo mais. O outro é para dar essa dimensionalidade de que aquilo é uma “sátira séria”. Usando-se de recursos de games e muito mais.
Vale a pena assistir?
Primeiramente, vale a pena ressaltar que a série tem um início até mesmo chato, ou seja, precisa de um pouco de determinação. Além disso a série aborda temas bem cruciais nas entrelinhas, como por exemplo o complexo de deus do mundo dos EUA. Claramente escancarado com um presidente “hetero-top” e “Cidadão de bem”.
Fora isso, a série traz um enredo muito bom, principalmente com o personagem central o Falcão Negro (Diamond Dallas Page) que á uma versão do Batman. Ele tenta descobrir se a morte do maior herói da terra foi assassinato ou homicídio. Claro que nem tudo é preto no branco e a série te aguarda com ótimas reviravoltas. Além disso, as lutas são dignas de filmes de grandes orçamentos e coreografias e não fica atrás de nenhum filme grande, como John Wick.
Trailer de Guardiões da Justiça, da Netflix
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