Em uma versão alternativa da Guerra Fria e da corrida espacial, a USZR (União da República Zirnitra) e o Reino Unido de Arnack estão correndo para lançar o primeiro voo espacial tripulado por um ser humano. Lev, um cosmonauta em treinamento da USZR é designado para uma missão ultrassecreta: treinar e capacitar uma vampira para que ela vá para o espaço.
Eu não esperava muito de Irina: The Vampire Cosmonaut. Pensava que seria o tipo de anime que se passa em um mundo alternativo mal imaginado que mais ou menos replica a história real – ao ponto em que eu me esforcei para não chamar as duas nações concorrentes de URSS e EUA. No entanto, no final, fiquei surpreso ao perceber que havia sido conquistado por divertida obra.
Primeiramente, na minha opinião, é sempre um ponto positivo animes que se declaram histórias de amor desde o início, pois, desta forma, há grandes chances de os personagens falarem sobre seus sentimentos e progredirem em seu relacionamento antes do último episódio da temporada, como comumente acontece.
Apesar do título do anime, Lev é definitivamente o protagonista aqui, no entanto há um esforço para dar complexidade e profundidade a Irina, para que ela não seja apenas a garota misterioso que serve como interesse amoroso do protagonista. Além disso, este primeiro episódio é livre de fanservices, exceto por uma cena estranha em que Lev observa Irina com cobiça, mas não é nada demais.
Em Irina: The Vampire Cosmonaut os vampiros não fazem parte dos mitos que comumente conhecemos na cultura pop, são uma versão alternativa. Por exemplo, Irina não bebe sangue e pode sair à luz do dia (embora aparentemente seja sensível a insolações), as cruzes não causam nenhum efeito e assim por diante. Além disso, não está nem mesmo claro se ela é imortal ou não. Além do mais, os vampiros desta obra são referidos como uma outra “raça”, em que é de sabedoria humana que existe, no entanto, ainda assim muito desconhecida, pelo fato do pouco contato – o que, como você pode esperar, vem com um recurso narrativo de Irina ser temida e discriminada por outros personagens.
Conclusão
Enfim, duvido que este anime fará parte de qualquer lista de melhores do ano. É bastante fácil adivinhar que em traços gerais que a produção aqui tende mais para o competente do que para o excepcional. No entanto, ainda assim acredito que será um bom entretenimento durante os próximos 11 domingos.
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