(Crítica) Máquina do destino série

A Apple TV Plus deve ter investido pesado, na segunda temporada de Máquina do Destino, o avanço de qualidade no roteiro, algo que geralmente é comum no estúdio.

Iremos acompanhar retorno a cidade misteriosa e sua máquina, que irá revelar o próxima fase da Morpho. Enquanto eles aprofundam ao descobrir mais sobre ela, iremos imergir naqueles profundamente naqueles personagens, a medida que novas figuras aparecem.

Porque é muito bom?

Se me dissessem para dar um voto de confiança nessa nova temporada nunca apostaria especificamente nessa série. Fato pelo qual não acreditar que uma promessa de algo bom, não é necessariamente algo concreto.

Ainda bem estava errada, então desde o primeiro episódio já mostra que a produção de fato mudou. A trama vamos acompanhar a partir do momento que se encerra a primeira temporada, com um um Flashback da Barista, com novos segredos revelados.

Ao ter eles expostos as pessoas começam a questiona lá, sobre o que sabe sobre o artefato, e como fazer ela voltar a funcionar. Vemos os personagens se aprofundarem e de fato haver melhor desenvolvimento na figura do protagonista, e a sua esposa, questão problemática na sua primeira temporada.

Sobre os personagens

Dusty é desenvolvido bem melhor nessa temporada, então nos é apresentado o que de fato são os seus dilemas dele. Há um amadurecimento e medo de arriscar, sendo um desafio que começa a dar certo a partir de uma conexão.
A melhora se dá na introdução da personagem Alice (Justine Lupe), que tem uma incrível sintonia com o professor. A atriz é extremamente carismática e a personagem remete a alguém que você gostaria de ter por perto ou a possibilidade de um velho amor.

Já a personagem da Cass, está tentando se descobrir, tendo novas experiências. Mesmo com esse dilema ela ainda não sabe se é exatamente isso que ela deseja.

Giorgio e Nat parecem a dupla de idiotas feitas um para o outro, embora eles ajudem outros personagens, eles vão amadurecendo conforme a história avança.

Hana possui um segredo vinculado ao irmão Jacob, e o vínculo em comum que ele possuía com ela. Ela também busca um recomeço, tenta ser mais próxima de algumas pessoas, também sendo ela que busca saber mais sobre a máquina.

Jacob está tentando descobrir mais sobre a máquina, a medida que a leves atritos com sua namorada. A toda uma ritualística do personagem em fazer uma despedida a Kolton seu irmão, ele está bem em tela e convence do que está passando.

Trina está passando por um momento bom, no quesito de ter alguém como Jacob ao seu lado, em momentos difíceis. Ela não apresenta no momento parecer está confusa em relação a “separação” de seus pais. Ela é uma figura bem mais madura nessa temporada, até falando que se seus pais pretendem se descobrir, não poderiam ser mediante ao mesmo teto.

Conclusão

A série demonstra ser mais madura, apresentando uma trama mais sólida, com maior peso dramático, sem perder o bom humor.
Diferente da primeira temporada, Máquina do destino agora se consolida como um das melhores séries do catálogo da Apple TV Plus.

A discussão sobre a onde pertencer, o que é felicidade, e o papel da tecnologia em nossas vidas é bem melhor desenvolvido aqui, com um material realmente riquíssimo.

A produção já está disponível no Apple TV Plus, e recomendo muito a acompanhar essa trama através da psique humana e também do seu mundo Sci-Fi.

Assista ao Trailer

Ficha Técnica

Título Original: The Big Door Prize (Season 2)
Direção: Anu Valia Declan Lowney Jenée LaMarque Molly McGlynn (I) Todd Biermann
Duração: Aprox 34 minutos
País: EUA, Coreia do Sul
Gênero: Drama, Comédia, Ficção científica
Ano: 2024
Classificação: 14 anos