Recém-chegado ao catálogo da HBO, o longa Morte, Morte, Morte se destacou no gênero do terror no último ano, com sua abordagem diferente no ramo do slasher. O longa, que é dirigido por Halina Reijn, trouxe uma visão cômica de situações que são clichês em filmes sobre assassinos em série.
Em Morte, Morte, Morte, vemos um grupo de amigos abastados indo passar um final de semana numa casa isolada. Em determinado ponto, o grupo decide jogar um jogo chamado Morte, Morte, Morte. A partir dai, o que era um jogo, vira algo real quando um dos amigos aparece morto de verdade.
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Vale a pena?
Chegando ao catálogo da HBO neste começo de mês, Morte, Morte, Morte é um filme que arrisca, tem audácia, mas desliza em várias coisas. O longa segue um roterio tradicional dos filmes de slasher: Um grupo de amigos, casa isolada, nenhuma alma por perto. Seguindo essa linha, o filme não traz um trabalho de personagem em quase nenhum momento, apenas sabemos quem são por alguns lampejos aqui e ali.
O longa tem pontos positivos, talvez o maior seja sua trilha, e a atuação de Rachel Sennot, que rouba a cena. Por outro lado, até a linguagem do filme incomoda em certos pontos, onde os personagens invocam a linguagem do Twitter, e alguém que esta longe de saber o que é ”red flag” por exemplo.
No mais, algumas sacadas até que valem a pena, como as que envolvem as discussões sobre tudo e nada, que muitos tem nas redes sociais, e o final do filme deve ser seu maior ponto, onde o plot twist consegue arrancar uma risada, mas o caminho até ela é o desafio.
Trailer do filme
Ficha técnica
Direção: Halina Reijn
Roteiro: Sarah DeLappe
Gênero: Comédia, suspense
Duração: 95 min.
País: Estados Unidos
Ano: 2022
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