O Museu Transgênero de História e Arte (MUTHA) lançou no último mês o primeiro arquivo histórico transgênero museal do Brasil, o Arquivo Histórico do Museu Transgênero de História e Arte (AHMUTHA).
O arquivo tem a proposta de contar as várias vivências de grupos minoritários trans, sejam eles de pessoas trangênero, travestis, intersexo, LGBTQIA+, entre outros. Além disso, o arcevo é online e totalmente gratuito. Assim como os cursos que o museu vem ofertado desde dezembro até o mês atual (janeiro de 2023).
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Nesta conjectura, o arcevo apresenta itens de cunho variado, sendo estes fotográficos, históricos, artísticos, documentais etc. Por isso, o projeto carrega um peso significativo enorme para a comunidade, já que pessoas trans (além da intersexo, por exemplo) tem um grande histórico de apagamento frente as dicussões que dominam a “agenda” queer. Algo que é, de certo, irônico, já que foram mulheres trans que encabeçaram os movimentos pelos direitos LGBTQ+ no século passado.
Portanto, a proposta iniciada pelo Museu Transgênero de História e Arte é uma grande oportunidade para o grande público que quer (para além de um olhar superficial) compreender as diversas vivências enfrentadas por pessoas de corpos, gêneros e sexualidades variadas. Não há mais espaço para o apagamento de uma comunidade inteira.
Se você tem interesse de saber mais sobre o acervo acesse o site do museu clicando aqui.