“O Maravilhoso Mágico de Oz – Parte 1” apresenta, por um lado, uma releitura vibrante e contemporânea do clássico conto de L. Frank Baum e, por outro, preserva a essência da história original. Antes de tudo, a sinopse introduz Dorothy, uma jovem determinada que, inesperadamente, é transportada para a misteriosa terra de Oz logo após um tornado atingir sua cidade natal. A partir desse momento, ela embarca, então, em uma jornada repleta de autodescoberta. Ao longo do caminho, ela encontra aliados inusitados, como o Espantalho sem memória, o Homem de Lata sem coração e o Leão sem coragem. Dessa maneira, a narrativa consegue equilibrar momentos de aventura e reflexão. Além disso, pitadas de humor e emoção são inseridas ao longo da trama, o que promete cativar espectadores de todas as idades.
Por outro lado, um dos grandes destaques do filme é, sem dúvida, o elenco. Em primeiro lugar, a jovem atriz que interpreta Dorothy entrega uma performance carismática e envolvente, transmitindo, assim, com perfeição a transição da inocência para a coragem. Além do mais, os coadjuvantes também brilham ao longo da história. Por exemplo, o Espantalho, interpretado por um ator versátil, rouba a cena com seu humor desajeitado. Da mesma forma, o Homem de Lata e o Leão apresentam camadas emocionais inesperadas, o que contribui para uma conexão mais profunda com o público. No que diz respeito ao antagonista, a Bruxa Malvada do Oeste, sua nova interpretação combina, simultaneamente, crueldade e charme, o que a torna ainda mais memorável.
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Os personagens clássicos receberam um toque moderno sem perder sua essência. Dorothy é mais assertiva e independente, adaptando-se aos valores contemporâneos, enquanto seus companheiros de viagem têm arcos de desenvolvimento mais complexos. Esse cuidado na construção dos personagens ajuda a renovar a conexão emocional do público com a história. A direção de arte e os efeitos visuais contribuem para criar um Oz mágico e detalhado, mas em alguns momentos, o CGI exagerado pode desviar a atenção do enredo.
Vale a pena?
Para os fãs do original, a obra oferece nostalgia com frescor, e para os novos espectadores, é uma introdução encantadora a esse universo mágico. No entanto, a divisão em partes pode frustrar quem busca uma conclusão mais satisfatória neste primeiro capítulo. Apesar disso, o ritmo da trama e a química do elenco compensam as pequenas falhas.
Em resumo, “O Maravilhoso Mágico de Oz – Parte 1” é uma obra que mistura tradição e inovação com maestria, ainda que tropece em alguns momentos. O filme é uma boa escolha tanto para quem busca uma aventura despretensiosa quanto para aqueles que esperam uma releitura mais profunda do clássico.
Trailer
Título Original: The Wizard of the Emerald City
Direção: Igor Voloshin
Duração: 120 minutos
Gênero: Aventura, Fantasia, Família
Ano: 2025
Classificação: 10 Anos