Em 2021, “Sweet Tooth” estreou na Netflix, preenchendo um vazio deixado por séries como “Stranger Things”. Adaptada da HQ escrita por Jeff Lemire, a série trocou o tom sombrio da obra original por uma inocência infantil, com Christian Convery tentando se estabelecer como astro teen. No entanto, o entusiasmo diminuiu quando a segunda temporada estreou há quase um ano.
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A Missão da Terceira Temporada de Sweet Tooth
A terceira temporada de “Sweet Tooth” chega à Netflix com o desafio de concluir dignamente a história do menino-cervo Gus (interpretado por Christian Convery). Gus, um garoto híbrido, embarca em uma jornada com o ex-jogador de futebol americano Jepp (Nonso Anozie) para encontrar seu lugar em um mundo pós-apocalíptico. Após derrotar o general Abbott (Neil Sandilands) no final da segunda temporada, Gus e Jepp se juntam às irmãs Wendy (Naledi Murray) e Ursa (Stefania LaVie Owen) em uma viagem ao Alasca para encontrar Birdie (Amy Seimetz), mãe de Gus, e ajudá-la a descobrir a cura para o Flagelo que dizimou quase 99% da população dos EUA.
Mudanças na Narrativa da Terceira Temporada
Depois de uma segunda temporada marcada por uma narrativa arrastada que manteve os protagonistas separados, o showrunner Jim Mickle parece ter ouvido o público. A terceira temporada, mesmo com um início episódico, desenvolve a história dos personagens principais e coadjuvantes de maneira mais dinâmica. Isso evita que “Sweet Tooth” caia na armadilha de estender tramas desnecessárias para um grande clímax final.
Destaque para Nonso Anozie e a Nova Aventura
Nonso Anozie, que teve seu personagem Jepp marginalizado na segunda temporada, volta a brilhar ao lado de Christian Convery. A química entre os dois personagens é novamente o grande motor de “Sweet Tooth”. Além disso, eles são acompanhados pelo enigmático médico Singh (Adeel Akhtar), que ganha mais destaque na terceira temporada, despertando um misto de curiosidade e raiva nos espectadores.
A Nova Vilã e a Ambiguidade do Pós-Apocalipse
Com a saída de Abbott, Helen Zhang (Rosalind Chao) assume o posto de nova vilã. Embora suas motivações sejam superficiais, ela representa uma ameaça tão grande quanto seu antecessor. Sua filha, Rosie (Kelly Marie Tran), emerge como uma das personagens mais interessantes da nova temporada, refletindo a ambiguidade do mundo pós-apocalíptico de Lemire, onde nem todos os antagonistas são totalmente malignos.
A Jornada Mística de Gus
Em síntese, além da clássica batalha entre o bem e o mal, “Sweet Tooth” abraça o lado místico na temporada final. Gus, em busca da caverna que originou o Flagelo, encontra respostas no fantástico de forma convincente, evitando que as reviravoltas pareçam artificiais.
Trailer
Conclusão Digna para Sweet Tooth
Apesar de não recuperar o brilho inicial que fez de “Sweet Tooth” um sucesso na Netflix há três anos, a terceira temporada consegue concluir dignamente a história de Gus. Isso demonstra que até mesmo as melhores séries podem sofrer com o passar do tempo e perder o timing para um final apoteótico.
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