A comédia brasileira Uma Quase Dupla desembarcou na Netflix na última semana. Repetindo fórmulas das comédias nacionais contemporâneas, o longa conta com um elenco de peso, como Cauã Reymond, Tatá Werneck, Daniel e Furlan, entre outros.
No longa, acompanhamos uma série de assassinatos, que abala a rotina da cidade de Joinlândia, e o subdelegado Claudio recebe a ajuda da destemida e experiente investigadora Keyla. No entanto, a diferença de ritmo e a falta de química dos dois só atrapalha a solução do caso.
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Vale a pena ?
Primeiramente, a de ser dito, por seguir essa padrão das atuais comédias brasileiras, o longa não preza por um roteiro, ou narrativa, das mais interessantes. E por essa falta de interesse em sua estrutura, ele acaba deixando a desejar em muitos aspectos, principalmente na trama que guia o filme, que além de ser bem bobinha (mesmo que para uma comédia), apresenta diversas lacunas, e soluções que parecem ter sido encontradas em qualquer esquina.
Cauã Reymond e Tatá Werneck tem uma boa química juntos, porém, diversas vezes, as cenas parecem soar forçadas. Piadas que até podem ser boas, mas que não conversam muito com o momento. A sensação que fica, é que o filme é um grande stand up, porém, apenas Tatá comanda, o que acaba por completo com o desenvolvimento da sua personagem. Talvez, faltou ao diretor Marcus Baldini, um pouco mais de controle sobre seu filme, já que, personagens saem do tom a todo momento.
No entanto, Uma Quase Dupla é a cara de filme da Netflix, sem pretensões, que segue uma fórmula gasta, e que pouco ficará na memória.
Trailer do filme
Ficha Técnica
Direção: Marcus Baldini
Roteiro: Leandro Muniz
Duração: 89 minutos
Gênero: Comédia, policial.
País: Brasil
Ano: 2018
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