Banished From the Hero’s Party, I Decided to Live a Quiet Life in the Countryside, primeiras impressões

Banished From the Hero’s Party, I Decided to Live a Quiet Life in the Countryside, primeiras impressões

Ultimamente os japoneses estão tendo uma pequena dificuldade em diferenciar título de sinopse.

Sinopse de Banished From the Hero’s Party, I Decided to Live a Quiet Life in the Countryside

Depois de ser banido do grupo de aventuras do herói, o cavaleiro Gideon muda seu nome para Red e decide viver uma vida tranquila em uma cidade do interior. Ou seja, o título da obra.

Conceitualmente, adoro essa tendência emergente de isekai de “vida lenta”. Costumeiramente alta fantasia é um gênero que tende a ser mais associado a missões épicas, grandes batalhas e conflitos de alto risco. A ideia de reduzir todas aquelas premissas familiares e oferecer ao público uma história mais descontraída e focada no personagem que combina todas as alegrias de um anime “slice of life” com um cenário mágico, é divertida.

Essa mistura de elementos é o que mais me agrada em animes como “Restaurant to Another World” e “Flying Witch”, e foi o que me fez inicialmente interessado neste. Particularmente porque as aventuras épicas e os guerreiros apontados por deuses que você normalmente espera estão presentes na narrativa, mas eles foram deixados de lado. Dessa forma, Banished From the Hero’s Party – abreviaremos assim o título gigante – fornece um espaço lúdico para explorar o que a pessoa normal está fazendo enquanto os protagonistas salvam o mundo.

Banished From the Hero’s Party floresta

Obviamente, um slice of life ambientado em um mundo de fantasia tem um risco duplo: ser lento demais e uma fantasia ruim.

Banished From the Hero’s Party não é a coisa mais impressionante desde o início, no entanto é perceptível a qualidade que está ali. Se eu fosse um professor e esta obra uma das tarefas dos meus alunos, deixaria alguns comentários construtivos sobre “mostrar, não dizer” e introduzir a construção de mundo e pontos de enredo de forma mais orgânica.

Para ser justo, sinto que muito disso é possivelmente um problema de adaptação – não estou familiarizado com o material original, mas arriscaria um palpite de que o monólogo interno de Red e a narração expositiva vêm mais naturalmente em forma de prosa. Aqui, parece que a narração do nosso protagonista interrompe cada segundo de silêncio para explicar a configuração do terreno, a forma como a magia funciona e, às vezes, até eventos que acabamos de ver acontecer.

Banished From the Hero’s Party homem

É um sinal de ansiedade acreditar que o seu público não perceberá as coisas, a menos que você as coloque de forma muito explícita, exatamente onde eles possam vê-los. Há uma cena inicial em que um pequeno elfo encantador fala com Red sobre “Bênçãos” e pergunta a Red qual é a dele. A partir disso, podemos inferir que existe algo chamado Bênçãos que cada pessoa desenvolve à medida que envelhece: algum tipo de habilidade ou destino inato, talvez. São vinte segundos de uma conversa vagamente orgânica de construção de um mundo antes que a narração interior de Red pule e explique exatamente o que são Bênçãos. Obrigado por quebrar o suspense e a minha curiosidade! (Bênçãos parecem funcionar, curiosamente, quase exatamente como o sistema de classes que você encontraria em um MMORPG).

No entanto, construção de mundo desajeitada não é tudo que Banished From the Hero’s Party tem a oferecer. Red parece ser um cara legal, pelo menos, expulso do grupo de aventuras do Escolhido por causa de sua falta de habilidades e determinado a não se envolver naquela coisa toda de novo. Curiosamente, parece que sua irmã mais nova é a heroína destinada a salvar o mundo, o que potencialmente nos dará algumas personagens femininas dinâmicas e intrigantes se ela voltar para a história.

A opening e a ending prometem a adição de uma garota loira e heroica que parece se estabelecer na vida tranquila ao lado de Red, embora ela apareça apenas no final da estreia, então eu não posso falar muito sobre ela ainda. Ela tem uma “armadura” com uma grande quantidade de decote, mas não é o pior design que eu já vi. Estou hesitante em fazer qualquer promessa sobre como ela será ou não tratada pela narrativa daqui para frente, mas ela pelo menos parece estar se divertindo cultivando e torrando marshmallows no departamento de emergência sem ser submetida a uma lente de fanservice.

Banished From the Hero’s Party mulher

Conclusão

Enfim, o que temos aqui é um história de fantasia lenta com um herói que é meio sem graça, mas não um idiota, uma exposição desajeitada e ansiosa e potencialmente um espaço interessante para brincar com os paradigmas de fantasia de heroísmo. Se, a priori, você gosta dessas coisas, dê uma chance e veja o que acha (e comente aqui o que achou). Pois eu, certamente acompanharei este anime por toda a temporada, para ver no que dá. Portanto, espero não ser decepcionado.

Avaliação: 3.5 de 5.

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