A Mãe, novo longa da Netflix, estrelado por Jennifer Lopez, acaba de chegar a plataforma, justamente no fim de semana das mães. Porém, seria pecado fazer alguma mãe assistir ao longa. Com uma trama nada envolvente, e banhado na mesmice das histórias de filme de ação, o filme passa longe de ser bom.
Assim sendo, no longa, Jennifer Lopez é a mãe, cujo nome é um mistério na trama, que atua como assassina de aluguel. No passado, ela fez um acordo com o FBI para delatar os criminosos procurados Hector Álvarez (Benal) e Adrian Lovell (Fiennes), ambos traficantes de armas. Logo após o nascimento de sua filha, ela tem a notícia de que os dois estarão soltos.
Para protegê-la, a assassina então manda a bebê para os cuidados de William Cruise (Omari Hardwick), um agente do FBI. Doze anos se passam, mas Hector e Adrian não se esqueceram de quem fez a delação, o que aumenta o risco de vida para as duas.
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Vale a pena?
Primeiramente, tem de ser dito que, A Mãe é um longa que se carrega por clichês e pouca originalidade. A história até poderia inspirar algo diferente, e ser um pouco mais interessante, porém, o longa peca muito em sua edição, direção, e condução de sua história. A grande sensação é que, o filme tenta se mostrar um concorrente na área das produções de ação, com cenas de luta, tiro e afins. Porém, em nenhum momente elas são minimamente bem trabalhadas, nem Lopez consegue passar seriedade em determinados momentos.
Além disso, existe a direção meia boca. Niki Caro (Mulan), diretor do longa, aqui parece ter desaprendido muito de sua profissão. É válido falar porém, que a edição do filme contribui muito para essa direção, já que o longa tem cortes inexplicáveis, em suas cenas de maior interesse, além disso existe a lente desfocada do diretor, que talvez tentando criar um grande efeito, acabou por atrapalhar o interesse pelo filme.
Com cenas de ação que pouco brilham, e uma história totalmente rasa, A Mãe é mais uma tentativa falha da Netflix, de explorar esse genêro, e quem sabe ter a sua franquia. O longa se torna tão piegas, que é díficil alguém ver, e conseguir lembrar dele por mais de duas horas.
Trailer do filme
Ficha Técnica
Direção: Niki Caro
Roteiro: Misha Green, Peter Craig, Andrea Berloff
Duração: 115 minutos
País: Estados Unidos
Gênero: Ação, suspense, drama
Ano: 2023
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