Confira a nossa crítica do longa A Mulher-Rei , que estreou essa semana
Primeiramente, o longa recebe a direção de Gina Prince-Bythewood (The Old Guard), e roteiro de Dana Stevens (Cidade dos Anjos); ele reconta ao grande público uma fração da história real e muito esquecida do reino de Dahomé. Reino esse que além de enfrentar a rivalidade de seus iguais por terras e suprimentos ainda se encontrava tendo de lidar com os europeus e o comércio de escravos.
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Sendo assim, sua trama é centralizada nas Ahosi/Agojie a divisão feminina do exército de Dahomé ou como ficaram conhecidas graças a seus métodos “As Amazonas de Daomé”. Elas são lideradas por Nanisca (Viola Davis) a mente por trás desse poderio militar e aquela que anseia pelo título de mulher-rei, para assim erradicar o comércio de escravos e unir as pessoas não apenas de seu reino, mas também aqueles próximos a Dahomé para que juntos obtivessem um meio viável de manter sua economia sem fazer uso de métodos escravagistas.
Vale a pena?
E MUITO! a ambientação é de longe uma das senão sua melhor característica, é impressionante como cada detalhe do cenário e até mesmo os figurinos são bem trabalhados, e é incontestável o cuidado que toda a equipe criativa teve para reproduzir cada detalhe da riquíssima cultura africana.
E graças as suas atuações dignas de Oscar é rápido e fácil para os espectadores entrarem em toda a atmosfera que o filme se propõe a ter, e tudo graças ao seu competente elenco composto das melhores atrizes e atores negros da atual indústria do cinema, assim como a Lashana Lynch, John Boyega e claro Viola Davis!
Essa última rouba a cena todas as vezes que entra em tela, desde os primeiros minutos do longa até a sua última sequência; é simplesmente maravilhoso todo o caminho de sua personagem e toda sua evolução enquanto busca seus objetivos e luta contra antigos demônios.Vale ressaltar também que, a trilha sonora que é algo semelhante ao que já foi visto em Pantera Negra, contudo é empolgante do mesmo jeito
Embora a obra de Gina retrate um período que seja sombrio não só para um reino, mas para todo um grupo de pessoas que perderam seus lares, família e amigos; está ainda é uma enorme carta de amor não só para a toda a comunidade negra, mas para todas as pessoas de todo o mundo, mostrando aos espectadores que os negros não descendem de escravos… que ao contrário do que alguns possam pensar e até mesmo se negar a acreditar, toda a comunidade negra descende de Reis, Rainhas, Guerreiros, Guerreiras e Artistas, e não importa o quanto possam tentar esconder isso é um fato histórico irrefutável.
Em suma, “A Mulher-Rei” é uma ótima experiência audiovisual, apesar de pecar um pouco em relação á fidelidade da história do; de toda forma, é uma produção muito bem feita e que vale DEMAIS a sua ida ao cinema.
Ficha técnica
Título original: The Woman King
Criado por: Gina Prince-Bythewood
Duração: 144 minutos
Elenco: Viola Davis, Thuso Mbedu, Lashana Lynch
Gênero: Drama, Ação
Ano: 2022
Classificação: 16 anos
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