Amsterdam | Crítica do filme

Amsterdam | Crítica do filme

Não só “Amsterdam” reúne atores do mais alto escalão da fama, mas escolhe os de mais prestígio e excelência, aqueles nomes que você olha e suspira de alívio, porque sabe que o filme de hoje vai ser bom, mas assim como uma equipe de futebol sem treinador, uma cozinha sem um chef, os atores tentam, e muito, até digo que quase me fizeram gostar, mas sem um diretor, não chegam a lugar algum.

Amsterdam é a mais confusa confusão de ideias, sem uma montagem, edição ou razão de existência, pensei muito sobre esse filme que me deu um misto de sensações, e decidi que assim como o filme, essa crítica será confusa, cheia de ideias mal acabadas, porém diferente do filme, eu vou, eu divago, mas eu volto (ou não).

Na trama, acompanhamos um trio de amigos, interpretados por Christian Bale, John David Washington e Margot Robbie, que irão investigar o mistério envolvendo o assassino de um importante membro da sociedade americana e sua filha. (Vivida lindamente por Taylor Swift, ensinando como um cantor pode atuar e agregar a um projeto) O mistério vai se desembrulhando e abrindo portas para um problema ainda maior e mais complexo do que o trio esperava, e fico triste ao dizer que essa é a parte mais porca e preguiçosa do filme, é tudo cheio de casualidades, facilitações narrativas e uma profundidade de uma piscina feita especialmente para recém-nascidos, destaque para uma cena onde um personagem completamente avulso diz sem querer o nome da organização onde trabalha, dando o rumo inteiro do ato.

O nome do filme se refere a fase de ouro da vida dos protagonistas, quando Valerie ( a maravilhosa Margot Robbie) salva Harold e Burt (a promessa John David Washington e Christian Bale) em um hospital durante a primeira guerra mundial, daí surge os melhores diálogos, e uma química alucinógena que me fizeram ficar ainda mais triste pelo longa-metragem, Valerie quer viver pra sempre em Amsterdam, onde fortalecem seu romance, amizade e vida fácil, e eu queria que o filme se passasse sempre ali, pela energia de companheirismo e fotografia acolhedora.

Como já avisara antes do início, alguns fatos são reais, e a investigação do assassino vai chegar a um plano para impedir um golpe de estado nos Estados Unidos, assunto sério em um filme todo brega com piadas sátiras, tô dentro!

E de novo toma decepção, o cômico aqui não está nas piadas, mas em como David O. Russel (o diretor e roteirista do filme, eu sei que devia ter avisado isso antes, mas é assim mesmo, o filme não sabe apresentar os personagens, eu não vou me preocupar em apresentar os responsáveis por essa tragédia) parece perdido nos seu roteiro, e agora clarificando meus pensamentos sobre ele, um diretor e roteirista que vive à sombra de seu passado.

Imagina que você veio empolgado ler uma crítica séria sobre “Amsterdam” mas o redator do texto se perde nos seus pensamentos de forma que quando termina uma digressão, você nem sequer lembra qual era o assunto, pois foi isso que eu senti nas mais de duas horas que (tentei) prestar atenção do maior fiasco do ano, partindo do princípio das expectativas.

Avaliação: 3 de 5.

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