Cidade invisível – Crítica dos 4 primeiros episódios da série

Cidade invisível – Crítica dos 4 primeiros episódios da série

Cidade invisível é uma série que vai trazer para as telas o nosso Folclore Brasileiro, de um jeito bem dramático, misterioso e com muita ação. A série será lançada dia 05 de fevereiro, mas tivemos acesso graças a Netflix aos 4 primeiros episódios da série.

A série vai trazer o folclore brasileiro sobre um novo panorama, um identidade dentro do mundo moderno, com acontecimentos reais, como crescimento de empresas que querem invadir as florestas, além de trazer uma ficção muito bem colocada, como maldições antigas. A série quer e consegue unir folclore, mistério, investigação, drama e suspense de forma bem amarrada e perfeita, deixando o início de tirar o fôlego.

A série vai contar com 7 episódios. com duração de 35 minutos na sua primeira temporada e um elenco de tirar o folego: Marcos Pigossi, Alessandra Negrini, Julia Konrad, Tainá Medina, Fábio Lago, Jose Dumont e muitos outros astros brasileiros.

Confira a sinopse abaixo:

“São Paulo, 7 de janeiro de 2021 – Um policial ambiental atordoado pela morte da esposa, um incêndio e o misterioso surgimento de um boto-cor-de-rosa em uma praia carioca. A princípio, pode não fazer sentido, mas está tudo interligado na nova série original brasileira da Netflix, Cidade Invisível. E se as lendas sobre as quais você sempre ouviu falar fossem reais e estivessem entre nós, escondidas?”

A partir daqui terá um review e análise dos episódios e contará com spoiler

Review do 1º EP

O primeiro episódio já começa mostrando para que veio, com a pegada mais de ação e mistério. Começa no meio da mata, alguns anos antes dos eventos da série, com o nosso famoso Curupira atacando um caçador, que matou por matar, depois de ter sido avisado que na floresta só se matava para se alimentar.

O mistério em volta dessa série fica ainda melhor, quando o Detetive Eric da polícia ambiental, vivido por Marco Pigossi, encontra um Boto cor de rosa, na praia do Rio de Janeiro, esse boto estava cercado por algumas pessoas, que eram manifestações do folclore tentando tirar o boto daquele lugar, mas Marco impede, justamente por não saber quem são eles e é assim que começa toda trama, até porque esse Boto, acaba virando um homem durante a noite, qual lenda será que é essa? E ainda temos nessa mesma cena a presença do Saci, que por alguns minutos serve de um alivio cômico, simplesmente o Saci sendo o Saci.

O episódio também, mostra um canto da cidade onde todas as lendas se reúnem, temos o que parece ser a Cuca, Iará, Curupira e outros que vamos descobrir com o tempo quem são.

A narrativa em alguns momentos fica lenta, parecendo que é para encher minutagem, como a parte que ele conversa com a Avó dele, mas nada que tira a dinâmica acelerada do episódio.

Temos que dar os devidos créditos a maravilhosa abertura, que é perfeita, transmite a ideia de mistério e nos fez lembrar um pouco de DARK.

Nota: 9

Review do 2º EP

Segundo episódio, segue dando um show de mistério, é revelado algumas pontas do primeiro episódio, e agora finalmente Eric vai ter autorização para investigar as coisas mais de perto.

O Boto-cor-de-rosa se chama Manaus e é pai de uma menina que vai nascer, como será o filho de uma Lenda e um humano?

O detetive Eric vai investigar o sumiço do corpo e é atraído até o “cafofo bar” onde a dona é ninguém menos que a Cuca, o segurança o curupira e a cantora Iará, que acaba atraindo ele para o fundo do Mar, enquanto ele revela toda verdade do porque jogou o corpo de Manaus no floresta

A série segue com esse tema de mistério envolvente de dois mundos, enquanto investiga uma indústria que quer destruir uma floresta, Eric também cai de paraquedas nesse mundo sobrenatural brasileiro.

O enredo fica um pouco mais devagar nesse segundo EP, mas como antes, nada que tire a animação do episódio, nem sua dinâmica.

Nota: 9

Review do 3º EP

Episódio 3 é simplesmente de tirar o fôlego, tudo que envolve ele se torna perfeito com a trilha sonora em volta dos acontecimentos, temos um maior contato com o passado de Eric, descobrimos que quando ele era pequeno ele via coisas no canto do quarto e que ele é de certo modo especial, até porque ele sobreviveu ao afogamento da Iará e conseguiu impedir Inês (a cuca) de entra na sua mente de alguma forma, esse foi o ponto auge do episódio.

Dentre outros fatos, temos a empreiteira conseguindo convencer quase todos os moradores a trocar suas vidas na vila Toré, por dinheiro, para que eles possam transformar a floresta em uma espécie de eco-resort.

Temos um maior contato com as lendas, como Iará, descobrimos sobre seu passado e como ela virou a lenda que conhecemos.

Para que viu O farol com Robert Pattinson, esse episódio vai agradar muito, principalmente o inicio e o final que tem um ar mais tenebroso e misterioso.

O enredo conseguiu ser muito bom e conseguiu ter um aspecto que os outros não tivera, que foi o de deixar-me sem folego em algumas cenas.

Nota: 10

Review ep 4

Episódio 4 foi uma avalanche de informação, que deixa a série ainda mais completa e melhor, você sente na pele as descobertas do detetive Eric e fica eufórico por mais.

Em meio a investigação da morte da sua esposa, Eric entra em um mundo desconhecido que fica ainda mais próximo dele, quando ele descobre que é simplesmente filho de Manaus. Ele descobre por seu Ciço, que um corpo seco (uma maldição) de um antigo morador que queria matar o curupira sai pelo mundo, Inês (a Cuca) acha que a alma está com Eric, mas ela descobrirá mais tarde, que Eric pode ser um grande aliado, um elo entre dois mundos, filho de uma entidade com um humano.

O que será que o futuro aguarda para o nosso detetive? E que série

Nota: 9.5

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