City Hunter – Netflix aprendeu a fazer live-action?

City Hunter – Netflix aprendeu a fazer live-action?

Desde muito tempo uma grande problemática que se tem com adaptações é o quanto elas são ruins. A Netflix tomou uma chuva de crítica durante anos, mas será que depois de One-Piece ela aprendeu alguma coisa, aparentemente sim. Com essa pegada chega na Netflix o novo filme “City Hunter”, adaptação do mangá de Tskasa Hojo.

No longa vamos acompanha a vida de um “policial paralelo” chamado Ryo Saeba, conhecido por City Hunter. Ele, junto com seu parceiro tem um escritório de investigação. Contudo, após uma perseguição, seu parceiro morre e a irmã do falecido, quer vingança. Contudo, nem tudo é uma história simples de policia e ladrão. Nessa busca por vingança ele descobre, agora em parceria com Kaori, uma empresa que produz uma droga que produz habilidades sobre-humanas.

Vale a pena?

Sendo sincero? não conheço a obra do mangá, nem a versão da década de 80 do filme, então me basearei somente no que foi apresentado na minha telinha. Antes de começar, existe algo que sempre me surpreende nas películas orientais, principalmente nipônicas, que é a questão das coreografias de lutas. Os japoneses conseguem fazer isso melhor que muito hollywood por ai, visse? Além disso, as cenas que envolvem armas e explosões também são bem feitas.

Para complementar a parte boa, a fotografia do filme é algo até que bom, não seja a ser espetacular, mas é consistente. Além disso, a estética do filme com um filtro meio azulado é algo que me apeteceu. Algo que deu uma equilibrada no tom do filme, principalmente no clima mais fatídico da obra.

Mas nem só de coisas boas vive uma obra, correto? O personagem principal, tem comportamento misóginos e uma sexualização feminina absurda, contudo, essa não é a parte ruim, visto que é colocado dentro de uma crítica e do parâmetro da obra original. O ponto em questão, seria o exagero com que isso acontece para tentar trazer uma forma de comicidade, o que funciona as vezes, bem as vezes.

Outro ponto a se destacar são as histórias paralelas que são pouco explicadas e que fazem falta na trama. Por exemplo: O envolvimento do Saeba com a policial que aparece ao longo do filme ou o passado de Kaori, que é dito durante 10 segundos no filme, somente nos últimos 10 minutos.

Por fim, mesmo com suas narrativas pouco complexas em certos momentos e feita com muita preguiça o novo filme da Netflix “City Hunter”, se mostra um bom aperitivo para uma tarde tediosa.

Avaliação: 3 de 5.

Trailer do filme City Hunter, da Netflix (2024)

Ficha técnica

Título Original: City Hunter
Direção: Yûichi Satô
Roteiro: Tsukasa Hôjô, Tatsuro Mishima
Duração: 101 minutos
País: Japão
Gênero: Ação, comédia
Ano: 2024
Classificação: 12 anos

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