Crítica O Dublê – Oops!… I did it again (Universal)

Crítica O Dublê – Oops!… I did it again (Universal)

Primeiramente, a Universal é sinônimo de produção ame ou odeie. Visto que ela faz tanto boas/excelentes películas como Oppenheimer, como produções questionáveis como a Múmia. Então nunca se sabe o que esperar e nisso somos então apresentados ao seu mais novo filme “O Dublê” (The Fall Guy), e sobre a sua qualidade na qual iremos analisar.

Ken encontra Kitty Oppenheimer, no qual vira dublê de Tangerine, que cansou da vida de assassino de aluguel e virou ator, no qual a Rebecca Walton qual cansada de investir no Futebol, vira produtora de filmes de ação e direciona a carreira Tangerine, em meio a uma aventura, espionagem, perseguição de carros, romance, drama, numa viagem muito louca.

Quando se fala sobre blockbusters sempre se tornou uma incognita, uma vez que Hollywood, preza atualmente por lançar qualquer coisa, que possa ser filmado, e um empresário que tomou lugar de um cineasta, então é cada vez mais notável que são filmes descartáveis, mas ainda a vezes que deixam cineastas lançarem seus filmes alguns mais artísticos outros embora com estilo próprio comerciais, e é aí que entra Emily Blunt, Ryan Gosling, Aaron Taylor Johnson, Hannah Waddingham, e claro o diretor David Leith muito conhecido por Deadpool e o mais recente trem bala, é claro já deixando claro que nada disso seria possível sem os dublês, e seu reconhecimento.

Vale a pena?

A trama nos apresenta um dublê daqueles atores que a fama subiu a cabeça e da show de estrelismo. Uma coordenada de câmera da qual é um dos interesses românticos do dublê Colt Stevers. Além disso, cabe destacar que novamente Ryan Gosling se consolida como um verdadeiro astro do cinema, conseguindo ir da comédia ao drama sem parecer algo difícil.

Após interpretar de Ken, ele escolhe mais um projeto de um personagem no qual se torna icônico desde os primeiros minutos. A sua química com Emily Blunt, faz a trama desenvolver naturalmente, e que grata surpresa o filme entrega um filme para quem é amante de cinema. Pois ele respeita e muito as pessoas que fazem o filme acontecer, seja um coordenador de dublê, o assistente de câmera. Os dublês, que muitas vezes não são reconhecidos como uma parte essencial da engrenagem. Então nos é apresentado as vezes termos técnicos de estilo de filmagem, coreografias em tela, tudo que precisamos saber sobre esse universo.

Muito pode se pensar que fosse mais um filme genérico, talvez ele até demonstre que possa parecer uma coisa, mas quando se vê o filme o resultado é totalmente diferente. A produção vai desde prestígio a jogos como Sunset Riders, até a vários gêneros diferentes de filmes. Faz isso sempre com respeito e alívio cômico. Outro ponto a elogiar é o timing correto de ser usar o humor, além de saber dosar muito bem o entretenimento e explosões. Claro não poderia faltar a nossa querida Taytay (Taylor Swift) em uma cena que mostra que homens também podem chorar ouvindo suas músicas, e ainda sim não ter seu ego ferido ao som All to Well.

Sobre a Trama

A trama é muito bem desenvolvida, e vai agradar do mais exigente ao menos exigente no quesito de bom filme, é muito bacana como ele fazem uma trama sobre um dublê e como você se importa com a sua profissão, os dublês geralmente não são reconhecidos na indústria e isso vem mudando mais recentemente, principalmente após filmes como John Wick, atômica, Nobody, ou até o recente The Monkey Man, além do fato de alfinetar que não há uma categoria que reconheça esse trabalho nas premiações.

O roteiro não é nossa um filme pseudo cult, mas a muita metalinguagem inserida dentro do filme que enriquece muito a trama, seja pelas alfinetadas com tom sarcástico, ou a própria homenagem ao cinema.

O filme “O Dublê” também aborda sobre os acidentes que muitas vezes ocorrem em set de filmagem, e principalmente que muitas vezes ocorre por aqueles que fazem as cenas ou seja os dublês, o que eu considero nada mais justo, já que eles arriscam suas vidas muitas vezes para nos entregar uma cena mais elaborada ou “real” e para mim serve como discussão para melhorar a questão de segurança nos sets.

E os Atores como estão?

Indo aos personagens além do protagonista a personagem além do protagonista, está a talentosa Emily Blunt como a personagem Jody, uma personagem que sonha em ser diretora, é assistente de câmera, Emily apresenta uma personagem carismática e com humor muito bem dosado, também há uma cena de karaokê que ela manda bem demais na musica cantando, não é só Ryan que sabe entregar uma performance.

A Sthephanie Hsu, muito conhecida por seu papel no espetacular Everything Everywhere all at once, aqui apresenta uma personagem de menor escopo, quase como uma participação especial, mas é importantíssima para história, uma vez que ela possui o recuso de um objeto que é importante para parte da movimentação da trama.

Aaron Taylor está bem confortável, e canastrão ao interpretar aquele ator que ninguém suporta, só o atura pois ele vende.

Quem está muito bem também, é Dan o personagem de Winston Duke, que é muito além do amigo do protagonista como luta bem.

Parte técnica da produção

Partindo para elogiar o respeito a quem produz novamente a cenas que mostram os dublês reais que fizeram auxiliariam no filme.

Para quem gosta de achar muitos detalhes do reclamar pode se dizer que parte do mistério da trama no qual Carl tem que desvendar pode ser considerada previsível, sobre alguns personagens, da qual pra mim não é um problema, devido a experiência que o filme propoe.

Voltando a pontos positivos eu me surpreendi ao quão eclético são as músicas presentes no filme. Como elas muitas vezes ajudam a alavancar uma cena, ou diz muito sobre os personagens e sentimentos ali presente. O Dublê é um filme feito para tela grande e bom som. Cheio de alma e coração, no qual você se importa com aqueles personagens. É algo sobre superar obstáculos, sobre mudanças e amadurecimento em certo ponto. Contudo, é também é sobre superação, e também se conhecer. 

Por fim, o filme “O Dublê” prestigia do mais cult dos filmes até produções grandes hollywoodianas. Temos várias referências a grandes atores. Além disso, temos uma a participação especial, como por exemplo… , isso eu vou deixar para vocês conferirem na tela do cinema no dia 2 de Maio. E pelo amor deem um Tom Cruise a esse homem.

Avaliação: 4.5 de 5.

Assista ao Trailer do Filme:

Ficha Técnica

Título Original: The Fall Guy
Direção: David Leitch
Duração: 126 minutos
País: EUA
Gênero: Ação, Suspense, Comédia
Ano: 2024
Classificação: 14 anos

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