Agnés Varda faria 95 anos neste 30 de maio. Assim sendo, conheça um pouco da vida, e da obra, de uma das cineastas mais importantes da história, e mãe da Nouvelle Vague. Sem dúvida, um grande icone feminista, e precursora do movimento francês, Agnés levou uma vida dedicada ao cinema, ese tornou uma das grandes expoentes do realismo documental e do cinema moderno.
Única diretora a ter recebido a Palma de Ouro Honorária, e primeira a ter ganho o Óscar pelo conjunto da obra, Agnés sempre mantinha uma visão muito intimista e sempre mantendo um olhar interessado pelas pessoas, os lugares e as imagens, assim sendo, Varda sempre fez do cinema sua casa.
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Conheça alguns dos principais filmes da diretora
La Pointe Courte – 1954
Um jovem casal visita a vila de La Pointe Courte, na França, enquanto tenta resolver os seus problemas e lidar com as mudanças que afeta o relacionamento. Aclamado como um dos precursores da nouvelle vague, um dos mais importantes movimentos cinematográficos da história, e aqui, Varda ainda coloca toda sua habilidade de documentarista nesta obra.
Cléo das 5 às 7 – 1962
Talvez sua obra mais conhecida, Cléo das 5 ás 7 é uma obra-prima, e grande obra do estudo da mulher, e do existencialismo. Preocupada com a possibilidade de ter câncer, a cantora Cléo aguarda o resultado de uma biópsia. Durante duas horas, das cinco da tarde às sete da noite, ela anda pelas ruas de Paris, conversa em cafés e tenta encontrar algum tipo de paz antes de buscar os exames.
As Duas Faces da Felicidade – 1965
François é um carpinteiro que parece levar uma vida perfeita ao lado da mulher e dos filhos. Seus dias se dividem entre o trabalho na marcenaria, piqueniques no campo e momentos tranquilos em casa. Mas tudo muda quando ele conhece Emilie, funcionária dos correios.
Os Renegados – 1985
Durante um rigoroso inverno, o corpo de uma jovem é encontrado em um fosso no sul da França. Por meio de flashbacks e entrevistas, o filme revela os eventos que levaram à trágica morte. Ganhador do Leão de Ouro no Festival de Veneza.
Os Catadores e Eu – 1999
Neste documentário, Varda compõe um retrato da sociedade francesa viajando pelo país para entrevistar e retratar a vida de diferentes tipos de catadores – dos que trabalham no campo retirando o que sobrou após a colheita, aos que atuam nas ruas de Paris em busca do que foi descartado por outras pessoas. Um olhar carinhoso e potente às vítimas da desigualdade social nas cidades e no campo francês. Varda sempre foi engajada em causas sociais, e este documentário é um grande retrato disso.
As Praias de Agnès – 2008
Uma autobiografia de Agnès Varda no momento em que ela completa 80 anos. Assim, aqui a diretora conta sua história e explora suas memórias usando uma variedade de materiais e formatos: fotografias, cenas de filmes, entrevistas, encenações e mais. Como resultado, o filme ganhou a categoria de melhor documentário no César.
Visages, Villages – 2017
Varda e JR têm em comum a paixão por imagens e o questionamento sobre como são compartilhadas. Agnès escolheu o cinema; JR, criar galerias ao ar livre. Assim sendo , a bordo de um caminhão fotográfico, eles viajam pela França fazendo retratos e ouvindo histórias. Ademais, nesta obra, Agnés foi indicada ao Oscar pela primeira vez, na categoria de Melhor Documentário.
Varda Por Agnés – 2019
De mãe da Nouvelle Vague a ícone feminista, Varda expõe seus processos de criação e revela sua experiência com o fazer cinematográfico. Além disso, a cineasta dá um enfoque especial no método de storytelling que ela denomina de “cine-writing”, uma espécie de fórmula utilisada por ela na grande maioria de seus documentários e ficções. Aliás, este documentário acaba por ser um outra autobiografia da diretora, no que viria a ser seu último filme.
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