Crítica| Cry Macho: O Caminho para Redenção

Crítica| Cry Macho: O Caminho para Redenção

Cry Macho: O Caminho para Redenção traz toda a elegância da atuação de Clint Eastwood.

A princípio, é muito necessário dizer isso: como é satisfatório ver Clint Eastwood em atuação! Aos 91 anos, ele esbanjou carisma e competência em seu novo do filme.

Desde o início, fica evidente o esforço que o Clint tem que fazer para atuar, visto a sua idade já bem avançada e isso me fez ficar bem admirado como apesar das limitações da idade, ele conseguiu dar conta do recado.

O título do filme já diz tudo, um caminho para se redimir de algo; e a trama do filme é bem simples: Milo (Clint Eastwood) é um ex-peão que sofreu um duro golpe da vida, perdendo sua família, um acidente na coluna e foi demitido pelo seu chefe, Howard (Dwight Yoakam). Milo não tem mais expetativa de nada na vida, até Howard pedir que ele resgate seu filho, Rafael (Eduardo Minett) no México.

Sendo assim, Milo embarca nessa aventura, de trazer o filho do seu antigo patrão de volta. E ele vai sem imaginar os desafios que terá de encarar. Milo se depara com a mãe do garoto, em um ambiente totalmente hostil. A mãe não quer o garoto e nem sabe onde ele se encontra.

Obviamente, Milo encontra o garoto, que prefere ser chamado de Rafo. O jovem está revoltando, rebelde, cometendo vários pequenos delitos para sobreviver, acompanhado de um galo, o Macho.

Tem início então, a jornada da dupla, uma vez que Milo consegue passar confiança para o garoto que aceita voltar para os Estados Unidos. Em contra partida, a mãe ameaça Milo, dizendo que quer o retorno de seu filho.

Em meio a fuga dos dois, Milo e Rafo se deparam com uma família nativa que os acolhe muito bem, pela qual eles acabam se afeiçoando e vice-versa. No fim, a dupla superam as dificuldades impostas pelos capangas da mãe, Rafo volta pra casa com seu pai e Milo fica com o seu novo amor que conheceu no México.

Parafraseando o que disse anteriormente, o roteiro é bem simples e com algumas conveniências a favor do protagonista. O que é normal, visto que mais uma vez, estamos falando de uma pessoa quase centenária e não há como fugir da limitação de algumas ações.

Contudo, o filme tenta passar a mensagem de que independência da idade, jovem ou idoso, nunca é tarde para se permitir amar ou perdoar. E isso, na minha concepção é válido demais.

No mais, é importante ver Cry Macho, pois não sabemos até quando seremos brindados com o talento do Clint Eastwood.

Avaliação: 3 de 5.

Ficha técnica

Título: Cry Macho: Caminho para Redenção
Diretor:  Clint Eastwood
Roteiro: Nick Schenk
Elenco: Clint Eastwood, Eduardo Minett, Natalia Traven
Gênero: Drama, Faroeste
Ano de produção: 2021

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