Paraíso (2023) – Ficção que tinha um potencial enorme, mas…

Paraíso (2023) – Ficção que tinha um potencial enorme, mas…

Capitalismo cada vez mais massacrante, roteiristas em greve, Christopher Nolan “esquecendo” de creditar 80% da equipe de CGI (só para fingir que o filme não tem), até mesmo a pequena burguesia da classe dos atores estão em greve, Mas apesar de isso tudo, a maior máquina genocida capitalista parece gostar de fazer filmes que criticam tudo isso, gera cash “não é verdade”, AKA Netflix, mais um vez para iludir telespectador, não é mesmo? Com essa pegada de grandes empresas explorando de alguma forma o proletariado ou o refugiado que chega na Netflix “Paraíso”, novo longa alemão.

No longa somos apresentado a grande empresa AEON, que desenvolveu uma nova forma de explorar otário, roubando seu tempo. Além de mão de obra virar mercadoria, agora o tempo também. Onde compra de pobre e vende para ricos. E isso é feito através de um agenciador, que vê seu mundo virar de cabeça para baixo, quando sua esposa adquiri uma dívida milionária com o banco (melhor dever para agiota). Tendo isso em mente, ela acaba pagando sua dívida com o tempo de vida e aqui que o balde de M**** começa.

Vale a pena?

O trabalhador alienado não percebe sua fetichização nem sua exploração porque o mundo a sua volta não permite. Por isso denominamos “consciência de classe” aqueles que tem a essa “disposição”. No filme o mesmo fala que é só um peão, mas só percebe que é realmente um peão, quando sua esposa sofre. Quando a burguesa, dona da “máquina do tempo” aparece mais jovem depois de roubar sua esposa. É o famoso “estalo”.

Mas indo para questão cinematográfica, é um filme bem mediano que não tem nada de espetacular. As cenas de ação são estáticas e sem graça, um tiroteio sem graça, sequestro enfadonho, investigação meia boca que tudo cai do céu, bem simples e chato.

Quantos aos personagens NENHUM é carismático, sinceramente, o filme tem um potencial absurdo, não para marcar sua era, mas para ser um filme brilhante. Mas é tudo jogado por água abaixo. Uns plot meia boca e previsível e o que a gente mais espera para ver acontecendo é simplesmente cortado no final e dado um time skip. LAMENTÁVEL

Enfim, mesmo com todas suas reverberações e tentativas rasas de crítica, o filme “Paraíso” da Netflix é um desperdício de tempo, que tento entender como chegou no TOP 1. E para encerrar, como dizia System Of a Down “Fuck The System” e como diria um hermano “Viva la revolución”

Avaliação: 2.5 de 5.

Trailer do Filme

Ficha Técnica

Direção: Boris Kunz
Roteiro: Peter Kocyla, Simon Amberger
Duração: 118 minutos
País: Alemanhã
Gênero: Ação e ficção
Ano: 2023
Classificação: 14 anos

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One thought on “Paraíso (2023) – Ficção que tinha um potencial enorme, mas…

  1. O filme é uma excelente crítica ao capitalismo selvagem e à tecnologia que cada vez mais avança. É direta, objetiva. São inúmeras as mensagens que foram apresentadas. O filme emociona e nos mostra o quão longe podemos ir por alguém que amamos mas também as decisões e suas consequências. Mostra também o egoísmo da filha e da mãe. O filme é excelente. Esperar também super hiper novidade é querer ser, além exigente acima da média, é querer ser ou ser pedante, exagerado. Não é um tema novo porém é, de certa forma, não muito explorado. Para mim, vale 4.8/5. O final foi ótimo. Uma pena que a mãe seguiu impune e a empresa sem problemas econômicos e judiciais. Faltou também uma breve amostra detalhada de como se dava essa transmissão de idade e um olhar da OMS e ONU. Caso contrário, fecharia 5/5.

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