Festa no Covil – Um longa emocionante para começar bem o mês de Maio

Festa no Covil – Um longa emocionante para começar bem o mês de Maio

Existe no mundo, uma pequena parte dos homens, que vão além de serem progenitores, são verdadeiros pais. Até mesmo o “pior” dos bandidos podem ser pais maravilhosos, isso acontece, por exemplo, com Pablo Escobar, que seu próprio filho sentia orgulho dele. Seguinte essa mesma linha de narcotráfico e paternidade, temos o novo filme da Netflix “Festa no Covil”. Baseado em um livro de mesmo nome, do autor mexicano Juan Pablo.

O longa conta a história de um pai, líder de um cartel no México e seu filho de aparentemente 10/11 anos, Tochtli. Ele cresce e mora em um castelo, que foi construído para mantê-lo a salvo dos perigos. E com isso garanti que ele seja “livre”.

Vale a Pena?

Começamos aqui confessando que nunca tinha ouvido falar desse livro, livro esse que inspira esse filme. Contudo, se for seguir essa mesma linha e for tão envolvente quanto, leria muito! Festa no Covil é um filme que tem ali seus clichês, mas que da uma fuga da curva que é interessante. Toda composição do filme é ligeiramente surpreendente, principalmente o carisma de todos os personagens.

Começamos falando pelo ator mirim Miguel Valverde, que salve engano é seu primeiro longa. Um “niño” que cresce em uma espécie de castelo dos sonhos e que é criado da melhor forma por seu pai. Mas voltando a falar do ator, é incrível que com tão pouca idade ele já atue tão bem. Passa a inocência de uma criança no seu mais profundo estágio. Ainda mais quando está rodeado de “Verdade que é melhor não vê”. Extremamente carismático e engraçado!

Manuel Garcia-Rulfo, é que atua como o pai de Tochtli. Um narcotraficante, líder de um cartel de drogas, mas um adorável pai, que encoraja seu filho a ser quem ele realmente é. Tem tanto carisma e constrói tão bem o personagem, que acabamos por esquecer sua real “natureza”.

Além disso, todos os personagens secundário tem tempo de tela suficiente para que desenvolvemos alguma afeição, desde a cozinheira, até os “capangas”, que tem um envolvimento típico de uma família com o protagonista. O elenco foi escolhido a dedo, numa plantação que só tinha coisa boa.

Além disso, a trilha sonora do filme é espetacular, principalmente nos efeitos sonoros durante a trocação de tiro que ocorre no final, com os sons sincronizados. Confesso que voltei essa cena umas 3 vezes.

Tem coisa que deixa a desejar?

Com certeza tem, existem algumas coisas dentro da história, que a primeiro momento, talvez, não faça falta. Mas que deixa muito a pulga atrás da orelha. O envolvimento do pai de Tochtli com o governador, como começou? como se deu o fim do governador? A mulher estadunidense, quem é ela? E o professor? São perguntas que podiam ser respondidas com mais 15 minutinhos de filme e que dariam um acrescimo de ouro ao filme. Contudo, não é algo que tire o glamour do longa “Festa no Covil” que chegou na Netflix nesse Dia Internacional do Trabalhador (Uni-vos)

Avaliação: 4 de 5.

Trailer do filme, Festa no Covil (2024)

Ficha técnica

Título Original: Fiesta en la madriguera
Direção: Manolo Caro
Roteiro: Nicolás Giacobone
Duração: 102 minutos
País: México
Gênero: Comédia, Ação
Ano: 2024
Classificação: 12 anos

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