É iminente que a greve dos atores de Hollywood acontecerá. A Screen Actors Guild-American Federation of Television and Radio Artists (SAG-AFTRA) anunciou durante a noite de onte, que seu comitê de negociação votou unanimemente para recomendar a greve de seus 160.000 membros. Após semanas de negociações fracassadas com empresas como Netflix, Amazon, Disney e Warner Bros.
Assim sendo, representantes do SAG e da AMPTP (associação que representa os estúdios) deram declarações antagônicas à imprensa após a falha nas negociações. Fran Drescher, presidente do sindicato dos atores, disse que os estúdios responderam de forma “insultante e desrespeitosa” aos pedidos dos intérpretes.
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Já o AMPTP culpou o sindicato dos atores por não chegar a um acordo.
“Em vez de continuar negociando, o SAG-AFTRA nos colocou em um curso que aprofundará as dificuldades financeiras de milhares que dependem do setor para sua subsistência”, disse o porta-voz da AMPTP, Scott Rowe, em comunicado.
Vale lembrar que, o SAG e o WGA (sindicato dos roteiristas) só tiveram uma greve simultânea nos anos 1960. Na época, o SAG era liderado por Ronald Reagan, e só terminou quando os estúdios concordaram – entre outras condições transformadoras – em pagar aos atores uma porcentagem do dinheiro ganho quando os filmes eram licenciados para a TV.
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