Crítica | No Olho do Furacão (Netflix)

Entrando no top 10 dos mais vistos da Netflix recentemente, No Olho do Furacão é mais um daqueles tradicionais filmes sobre catástrofes, que acaba se tornando catastrófico. Detonado pela crítica e pelo público na época de seu lançamento, não é preciso de muito para saber que o longa, se encaminha para um verdadeiro desastre a cada minuto.

A trama do longa gira em torno de um tornado que promete sacudir uma pequena cidade no Alabama, vendo essa oportunidade, um grupo de criminosos planeja roubar 600 milhões de dólares do tesouro americano. Porém, o tornado acaba se tornando maior do que o imaginado, virando um furacão de categoria 5, fazendo o grupo ir atrás da única funcionária que tem o acesso ao dinheiro.

Vale a pena?

Recheado de clichês tradicionais deste tipo de filme, No Olho do Furacão falha em tudo que ele propõe. O filme ainda tenta se levar a sério em alguns momentos, como em algumas partes com diálogos sobre as mudanças climáticas, mas logo cai numa mesmice monumental. Além disso, ainda temos os efeitos visuais, que são um horror a parte, precisando apenas de um olhar mais apurado, para notar falhas grotescas.

Isso sem falar no tal furacão, que além de ser quase impossível de se acontecer de verdade, consegue ser mal reproduzido. Com um elenco de atores que fizeram papeis b em vários filmes, não é difícil entender por que a Netflxi trouxe No Olho do Furacão para a plataforma: a audiência tem um fetiche com desastres, o que as vezes é bizarro. Mas isso se responde com os números do filme.

Mal roteirizado, péssimamente dirigido, e difícil de engolir, No Olho do Furacão consegue ser pior do que o evento climático em questão.