A Netflix lançou recentemente “O Abismo”, uma história que inicia promissora, porém se mostra sem foco e sem rumo à medida que os personagens avançam em sua jornada. A produção, altamente divulgada pela Netflix, baseia-se na temática do caos e da sobrevivência. Dirigida e roteirizada por Richard Holm, a trama tenta encontrar direção e propósito em meio ao turbilhão que “O Abismo” proporciona.
A narrativa inicia de maneira promissora, porém ao longo de sua duração, perde-se em conflitos familiares que ocupam espaços que deveriam ser reservados para cenas de tensão e sobrevivência. Os personagens encontram destinos trágicos ao longo da trama, oferecendo pouca esperança para os espectadores.
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O ritmo do filme é inconsistente, sendo lento em momentos que deveria ser ágil e rápido quando deveria ser pausado. Há uma sobreposição de eventos, exigindo atenção constante do espectador. A introdução de muitos personagens contribui para uma sensação de agonia, levando-nos a temer um desfecho trágico.
Vale a pena?
Para os aficionados pelo gênero, o filme não apresenta nada de realmente inovador. A direção parece não se esforçar o suficiente, falhando em proporcionar um trabalho meticuloso. O roteiro, por sua vez, frequentemente se mostra confuso. No entanto, para aqueles que apreciam dramas, filmes de sobrevivência e desastres previsíveis, “O Abismo” pode oferecer alguma perspectiva.
No geral, “O Abismo” é uma história confusa, sem rumo e sem foco. A produção da Netflix tenta justificar sua narrativa em alguns momentos, mas falha miseravelmente. Na verdade, a trama não justifica sua presença no Top 10. No entanto, como acontece com quase todas as estreias da Netflix, desperta a curiosidade do público, embora muitas vezes não ofereça gratas surpresas.
Trailer do filme
Ficha Técnica
Título Original: Avgrunden
Direção: Richard Holm
Duração: 101 minutos
País: Suécia, Finlândia
Gênero: Ação, Drama, Suspense
Ano: 2024
Classificação: 14 anos
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Filme com enredo de empoderamento feminino forçado, artificial… Todos os homens do filme aparecem como abobalhados, quase idiotas. Um daqueles típicos filmes de Hollywood onde o protagonista é um homem bruto que sempre está a frente de tudo e todos, salvando pobres donzelas indefesas; só que ao contrário. Usaram uma história real para contar a historia pelo viés de uma lente sexista, pro lado feminino. Discurso tão chato quanto os filmes sexistas com motores movidos a testosterona, de Rambo pra baixo. Se esse era o real proposito do filme, o falar do empoderamento feminino, dos seus caminhos, há um outro muito melhor: o francês “Eu não sou um homem fácil”. E por falar nisso, ver “O abismo”, não foi fácil. Difícil mesmo. Mas… Se ainda assim quiser ver, boa sorte. Vai precisar.