O Ano em que Comecei a Vibrar por Mim chegou ao catálogo da Netflix. A produção sueca, vem cativando os assinantes da plataforma, e no momento, figura entre os 10 filmes mais vistos da rede. Com uma ideia um tanto quanto problemática, a produção infelizmente, é apenas mais uma das inúmeras obras genéricas da Netflix.
Assim sendo, o filme acompanha Hanna (Katia Winter), uma mulher ambiciosa e determinada a conquistar todos os seus objetivos. Para ter a vida perfeita, Hanna acredita que, agora, só o que falta é mais um filho. Porém, esse plano acaba indo por água abaixo quando seu namorado termina com ela. Sem emprego, família ou um lugar para morar, ela começa a reavaliar todas as escolhas que já fez na vida, mas se recusa a aceitar a derrota. Decidida a ganhar seu amado de volta, ela agora deve embarcar em uma jornada de autoconhecimento.
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Vale a pena?
O Ano em que Comecei a Vibrar por Mim, até começa com uma ideia interessante, a de definir os papéis de gênero, porém, essa premissa logo acaba caindo por terra. A medida que a história avança, o longa da diretora Erika Wasserman vai, não pelo caminho do autodescobrimento da personagem – ela até faz isso -, mas o longa vai rumo em saídas mágicas para problemas bem mais complexos. A ideia que o longa coloca em prática, a de que a masturbação basicamente vence qualquer tipo de estresse, é complicada para dizer o mínimo, e fica claro que foi uma saída fácil da direção, para deixar o filme aberto a um público mais amplo.
O longa não desenvolve personagens, e levanta bandeira para muitos assuntos, mas nunca os trata de forma séria. E, para piorar, o grande arco do filme, que é a relação de Hanna com seu namorado, é magicamente resolvido. Os dois passam por tensões e brigas durante todo o filme, para no final, os dois perceberem que funcionam sim juntos, mais bobo que isso impossível, e mais uma vez, a razão disso é a masturbação, que se torna a solução mágica para os conflitos.
Ao final, o que resta é um filme sem graça, que muito provavelmente, ninguém se lembrará.
Trailer do filme
Ficha Técnica
Direção: Erika Wasserman
Roteiro: Erika Wasserman
Duração: 101 minutos.
País: Suécia
Gênero: Comédia, drama
Ano: 2022
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Falou tudo!
Estava eu procurando uma forma de mostrar a minha indignação sobre esse filme e me deparo com uma crítica perfeita que se encaixa perfeitamente em meu pensamento!
Meus parabéns!!