Oxigênio, filme da Netflix que tira o fôlego do início ao fim

Oxigênio, filme da Netflix que tira o fôlego do início ao fim

Oxigênio estreia na Netflix dia 12 de Maio, comprem a pipoca, um cilindro de oxigênio e Bom filme

Filmes de Suspense sempre são um grande chamativo e conseguem nos prender cada segundo na frente da tela e viver a ansiedade junto ao personagem. A Netflix conseguiu trazer isso, incrementado com o prazer da ficção científica, deixando ainda mais imersos no decorrer da narrativa. O filme Oxigênio (Oxygène), que estreia dia 12 de Abril na Netflix é feito nos detalhes. Nos envolve em uma narrativa onde o “Omnicron 267” conhecido como Elizabeth Hansen tenta descobrir quem é, enquanto se ver acordada dentro de uma câmara de Criogenia

O filme tem sua língua original, a francesa, quem não se sentir atraído, saiba que a dublagem está impecável. Dirigido pelo Francês Alexandre Aja e roteirizado por Christie LeBlanc. Alexandre Aja é conhecido pelo filmes, Piranha (2010), Viagem Maldita (2013), que carregam consigo o DNA do diretor de filmes de suspense.

O filme se passa o tempo todo dentro de uma capsula de Criogenia, com a protagonista Mélanie Laurent. Mélanie é conhecida por filmes como: Homem Duplicado (2013), Esquadrão 6 (2019) e muito outros. Dentro da cápsula existe um segundo elemento que faz companhia a personagem que é o sistema MILO. A voz robótica ganha vida com Mathieu Amalric.

A narrativa do filme começa dentro da capsula, com jogo de cores vermelho e preto para trazer a noção de perigo. Elizabeth, que até o momento é so “Omicron 267” se vê sufocada pela membrana de criogenia e isso trás uma agonia, até mesmo para o telespectador. A capsula é pequena, sob medida e com vários leds e monitores, até que Milo acorda e começa toda uma operação em volta disso, para ela tentar saber onde está, quem é e como abrir aquela porta.

  • Cena do filme oxigênio
  • Cena do filme oxigênio

“Oxigênio” e a construção da memória.

Quem somos? ou melhor, o que somos nesse mundo preste a acabar? Elizabeth acorda desnorteada, sem lembranças, onde tudo são flashes de uma vida que ela “teve”. Hospitais, macas, mesas de cirurgias e médicos por todos os lados, essas são suas lembranças “estou doente” “estou aqui para me curar, essas são perguntas frequentes da personagem Liz.

O filme trás a ideia de confinamento, prisão, deixa o telespectador com falta de ar junto com a personagem. Faz com que nós embarquemos juntos na construção de memórias da personagem, montando um quebra-cabeça em conjunto.

Contudo o filme ainda falta buscar algumas coisas que atiçam o telespectador, como sobre que mal está assolando o planeta terra, ou tratar mais sobre a questão do confinamento, a claustrofobia. Contudo, nada disso atrapalha a narrativa e as sequências de plots e nem tira a emoção do filme. Ele constrói uma narrativa gradativa e alucinante, que te prende e te deixa sem oxigênio por quase duas horas.

4/5

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