Napoleão: Um épico, nada épico

Nos seus primeiros anos na casa dos 20, ao explorar pela primeira vez o estúdio que mais tarde se tornaria o cenário de “Cidadão Kane”, Orson Welles expressou a analogia cinematográfica de que os filmes eram como o conjunto de “Autoramas” (originalmente ele fala “Trens elétricos”) para um jovem. Essa influência marcante transcendeu até Ridley Scott, renomado por dirigir épicos históricos grandiosos, como “Gladiador” e “Reino dos Céus”. Nestas obras e em seu mais recente projeto, “Napoleão”, Scott, à semelhança da metáfora de Welles, brinca com imensos conjuntos de trens, representados por máquinas grandiosas, deslumbrantes e capazes de transportar e dominar.

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