“Sorria” até assusta, mas  frustra | Crítica

“Sorria” até assusta, mas frustra | Crítica

É de consenso geral que ultimamente o gênero terror tem sofrido com produções bem fracas. Entretanto, nesta atual temporada de filmes, alguns longas estavam sendo muito aguardados e um deles é o “Sorria”.

Sendo assim, me incluo nesse fervoroso grupo, até pela forte divulgação que a a Paramount Pictures bancou. E de fato, o filme tem suas qualidades.

Portanto, tentar desenvolver uma trama que mistura elementos sobrenaturais com traumas e transtornos mentais, é bem interessante. Todavia, mais uma vez, uma produção com enorme potencial acaba por desperdiçar uma boa história ao mergulhar em decisões estúpidas e clichês baratos.

Parker Finn debuta com um roteiro bem interessante até certo ponto. O espectador fica instigado a acompanhar a jornada da Dra.Rose, que presencia o suicídio de uma paciente e isso obviamente a traumatiza.

A partir daí, tem uma mistura de elementos clássicos de terror como alguns jumpscares, bons jogos de câmera e bom uso do da trilha sonora. Talvez o êxito desses elementos seja a sua perdição.

Finn prova que sabe dar susto no público, contudo as situações acabam por se tornar extremamente previsíveis do segundo ato em diante, o que vai aos poucos minando todo o clima de tensão antes criado.

Por fim, a coisa mais assertiva do filme, acaba por ser descaracterizada com a conclusão do arco principal. Aliás, o terceiro ato inteiro acaba por ser um desastre, pois é notório a tentativa de confundir e assutar o público ao mesmo tempo.

Em conclusão, obviamente isso não dá certo e acaba por dar um fim melancólico a algo que podia ser grandioso. “Sorria” é mais um filme de terror com uma boa largada e acaba por ser frustrante por não alcançar seu real potencial.

Ficha técnica
Nome: Sorria
Ano: 2022
Genero: Terror
Direção: Parker Finn
Duração: 115 minutos
Classificação: 16 anos

Avaliação: 2.5 de 5.

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