The girl who Cried “Luíza Sonza”

The girl who Cried “Luíza Sonza”

Resumo

A série “Se Eu Fosse Luísa Sonza” desvenda a trajetória da renomada artista pop brasileira , Luíza Sonza, em três episódios, cada um com aproximadamente 30 minutos de duração. A narrativa abrange desde os primeiros passos de Luísa Sonza na carreira até seu apogeu como uma das personalidades mais reconhecidas da música no Brasil.

Durante a série, Luísa compartilha intimidades sobre sua relação com a música, sua família, equipe de trabalho e seus parceiros, incluindo seu ex-marido, Whindersson, um comediante e youtuber com quem se casou em 2018 e se divorciou em 2020. Mesmo hesitante inicialmente, Luísa enfrenta o dilema entre o receio de críticas e o desejo de se expor, revelando aspectos pessoais de sua vida.

Produção

A grande contradição de Luísa reside no fato de temer a exposição, mas ao mesmo tempo, não poupar esforços para se preservar. Todavia, ela expõe suas vulnerabilidades de maneira intensa, transformando esse compartilhamento em um sucesso lucrativo com seu público. Ainda assim artista oscila entre a imagem de “femme fatale” e a figura feminista, revelando sua complexidade.

Nos bastidores, surgem relatos de desafios enfrentados durante a produção da série. Luísa, por exemplo, solicitou a edição de cenas com seu então namorado, Chico Moedas, buscando minimizar a ênfase em um romance-relâmpago amplamente divulgado por ela em músicas, programas de TV e shows. Apesar das dificuldades, a produção persistiu, evidenciando o empenho da equipe.

Escândalos

O documentário aborda temas como o relacionamento com Whindersson Nunes, o caso de racismo, entre outros. Essas polêmicas se manifestam como vírgulas, como “percalços” na vida da cantora.

Por exemplo, ao abordar o relacionamento com Whindersson, a cantora expressa sua insatisfação com o excesso de exposição. No entanto, o que transparece é como relacionamentos desse tipo se tornam meramente performáticos, destinados a alimentar uma base de fãs. O mesmo pode ser observado no infame caso envolvendo a figura de “Chico Moedas”.

O documentário comenta o caso de racismo, e é lamentável ver como a cantora utiliza os termos “racismo estrutural” enquanto se esquiva de seus próprios atos. No decorrer do documentário, ela descreve o incidente como: “Eu pedi um copo de água para uma mulher preta”, quase retratando isso como um erro inocente. Isso ignora quase completamente o significado do “racismo estrutural”, conforme definido pelo autor e ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, deixando evidente que suas atitudes “antirracistas” são puramente performáticas.

Conclusão

Desse modo alternando entre passado e presente, “Se Eu Fosse Luísa Sonza” proporciona uma visão abrangente, desde a infância da cantora até os bastidores da criação do álbum “Doce 22” e o lançamento de seu mais recente trabalho, “Escândalo Íntimo”. Em uma das primeiras cenas, Luísa Sonza expressa sua apreensão em relação ao possível cancelamento após o lançamento: “Estou triste por antecipação. Quando sair o documentário, o cancelamento que vai vir…”. Em suas redes sociais, ela reitera o receio da exposição, mas compartilha a expectativa de que o público aprecie a série.

Apesar dos desafios enfrentados, tanto pela equipe quanto pela rede de apoio de Luísa, a série na Netflix é lançada, prometendo revelar a verdadeira essência da artista, mergulhando nas complexidades de sua vida e carreira e polemicas.

Trailer

Avaliação

Avaliação: 2 de 5.

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