Todos nós desconhecidos | Um romance de aceitação | Crítica

Todos nós desconhecidos | Um romance de aceitação | Crítica

No longa, dirigido por Andrew Haigh, ” Todos nós desconhecidos “, que adapta o livro “ strangers “, acompanhamos o deprimido e traumatizado escritor Adam ( Andrew Scott ), que está tentando escrever uma história inspirada em seus pais, que faleceram quando o mesmo tinha apenas 12 anos. Enquanto lida com os seus fantasmas do passado, se acertando com seus pais, ele também começa a se relacionar Harry ( Paul mescal ), seu vizinho, o qual também está tendo dificuldade em lidar com a solidão e distância da família.

Com um tom quase que fantasioso, “ Todos nós desconhecidos “, conta sua história de maneira fabulosa e inventiva, destacando de maneira estarrecedora seus protagonistas, nos fazendo sentir cada emoção e drama vividos pelos personagens. Muito disso se deve, obviamente, as atuações implacáveis de Andrew Scott e Paul Mescal, que dão como sempre um show a parte.

Tecnicamente o filme se destaca tanto quanto no seu emocional, em uma fotografia contemplativa e precisa, com sua paleta de cores vibrante. Tudo aqui é feito em favor da história que está sendo contada, a maturidade que a mesma tem em seus temas pesados e taboos é muito louvável. Em suma, “ Todos nós desconhecidos “ é uma obra extremamente necessária e que com certeza tocará o público com seus temas e o modo como lida com os mesmos.

Avaliação: 5 de 5.

Ficha técnica

Título Original: All of us strangers
Direção: Andrew Haigh
Duração: 1h 46min
País: EUA
Gênero: Drama, Romance
Ano: 2023
Classificação: 16 anos

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