Velozes e furiosos – Um marco do cinema moderno

Velozes e furiosos – Um marco do cinema moderno

Velozes e furiosos, apesar de malvista dentre a opinião crítica hollywoodiana, ainda assim é uma das sagas de maior sucesso da história da sétima arte. Com mais de 10 produções atreladas ao seu nome, a franquia da Universal certamente já deixou a sua marca no cinema contemporâneo.

As opiniões acerca da qualidade dos longas variam bastante, não só entre os críticos, como também entre os fãs. Alguns dizem que eles perderam qualidade com o passar do tempo, outros dizem que as sequências os transformaram em algo mais interessante e menos nichado.

Mas o que todos parecem concordar é que já faz muito tempo que Velozes e furiosos deixou de ser apenas sobre corridas de rua e carros tunados. E muitos fãs saudosistas usam isso como argumento para justificar porque acham o primeiro filme o melhor entre todos os demais.

Eles estão certos?

Pra mim o primeiro Velozes e furiosos é uma produção que se sustenta totalmente nos seus protagonistas. A trama não é nada de mais, o roteiro abusa de expositividades e os rumos que a história toma não são nem um pouco surpreendentes.

Mas se tem algo que os produtores fizeram muito bem foi desenvolver os seus personagens. Todos eles são marcantes, carismáticos e bem construídos. Apesar de beberem da fonte de algumas personas clichês do gênero, eles se destacam muito das demais. E isso se deve em conta de todos os fatores elencados anteriormente, mas acima de tudo, pela performance dos intérpretes.

Vin Diesel e Paul Walker transbordam carisma e química desde o primeiro minuto que aparecem em tela. Não é nenhum exagero afirmar que eles formam uma das duplas mais memoráveis do século XXI. Todos as suas interações, sejam elas dramáticas, tensas ou simplesmente uma conversa qualquer sobre carros, são a alma deste projeto, e o que o dá qualidade e tração ao mesmo. Coadjuvantes como a Mia de Jordana Brewster e a Letty de Michelle Rodriguez também tem seu valor e deixam sua marca, mas se não fossem os 2 principais, todo o castelo de cartas que é esse longa iria desmoronar por completo.

Mas é um bom filme?

Narrativamente falando, ele não é nada de muito original. E com exceção de sua trilha sonora cativante e cenas de corrida e perseguição bem filmadas, também não possui nada de muito especial.

Todavia existem várias obras com as mesmas qualidades e menos defeitos que não obtiveram nem 1% do sucesso dessa saga. E vocês sabem o por quê? Porque elas não tinham Dominic Toretto e Brian O’Conner como protagonistas.

Então sim, ao contrário da maioria da opinião crítica eu acho Velozes e Furiosos um bom filme. Mas não porque ele focou mais em corridas, perseguições, ou fugas da polícia. Mas porque ele tinha personagens incrivelmente carismáticos e um elenco incrivelmente apaixonado pelo projeto.

E é por isso que a antologia V&F, apesar de não ter nada de especial cinematograficamente falando, ainda arrasta milhares de fãs pra frente dos projetores.

Entre esses fãs, inclusive, está meu irmão Gabriel, que não sabe absolutamente nada de cinema, mas ama a franquia de paixão. E acho que isso por si só já é prova o suficiente de como os pilotos de fuga Dom e Brian quebraram as barreiras do audiovisual e se tornaram ícones da cultura pop contemporânea.

Avaliação: 3.5 de 5.

Ficha Técnica

Título original do filme: The fast and the furious
Direção: Rob Cohen
Duração: 106 minutos
País: EUA
Gênero: Ação, Corrida e Policial
Ano: 2001
Classificação: 14 anos

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