“Whiplash: Em Busca da Perfeição” – Uma Obra-Prima

“Whiplash: Em Busca da Perfeição” – Uma Obra-Prima

Damien Chazelle é um nome até que recente no mundo dos cinemas. Com apenas 37 anos, além do filme ‘Whiplash: Em Busca da Perfeição’, ele ainda tem no currículo ‘La La Land’ e ‘O Primeiro Homem’ que são longas dignos de Oscar. Mesmo já tendo musical como plano de fundo anterior, dessa vez não é somente sobre Jazz. É um aprofundamento nos métodos de ensino e como o subtítulo entrega, a busca da perfeição.

Na narrativa temos Andrew (Milles Teller) um baterista de Jazz que é estudante da melhor escola de musica do país. Ele é aficionado pelo instrumento e quer ser o melhor dos melhores. Claro que ele vai com tudo quando surge a oportunidade de trabalhar com maestro Fletcher (J.K. Simmons). Porém, ele vai descobrir que além de grandioso, o maestro é duro e tem uma forma de educação muito peculiar e agressiva.

Skinner em Whiplash

Esse que vos fala, faz curso de licenciatura e durante a grada se tem psicologia de aprendizagem. Que é uma matéria onde aprendemos métodos de aprendizagem e de fortalecimento do mesmo. Em uma dessas aulas chegamos em Skinner, onde aprendemos sobre Condicionamento e reforço, seja através de sons, ou da dor (como visto no behaviorismo, mostrando em Laranja Mecânica).

Direção Fantástica

Damien Chazelle começa tímido, economizando nos acordes. Com um início tranquilo, mas que logo muda para uma dinâmica voraz e incerta. Principalmente quando o protagonista é aceito na turma de Fletcher. Ali começa o inferno visual que vai nos agradar e nos prender.

O uso da luz mais quente para deixar o clima tenso, é perfeita. Além disso, o foco da câmera nos momentos de dor de Andrew faz a gente ficar imersivo no filme. Como se fosse a gente que tivesse tomando o tapa na cara. A repetição do “Não está no meu tempo” é pontual e soa como uma facada. Você toma raiva do personagem de J.K Simmons (que por sinal faz uma das melhores atuações da última década).

Além disso, a montagem do filme é fantástica não é atoa que levou Oscar por essa questão técnica. Toda ornamentação envolvendo as câmeras, principalmente no final do filme é grandioso.

Fletcher e Andrew

O que seria do filme Whiplash se não fosse essa química voraz de Simmons com Miles Teller. Que combinação fantástica. Simplesmente um dos maiores encontros de gerações. O longa multipremiado, não seria nada, se tivesse uma atuação morna dos dois. Cairia facilmente em um esquecimento. Contudo, é tido como um dos melhores da década.

Conclusão

Ao longo da história, acontece muita coisa e tudo direciona Andrew para o sucesso. Dei graças a deus por ele não voltar com a garota e aceitar uma vida medíocre. Mas o que mais me pega é o momento final, que Andrew se assume e da um show. A troca de olhares no final dele com Fletcher foi simplesmente e cereja do bolo. Não existe imperfeição nesse filme, tudo se caminha para o sucesso. E com todo respeito do mundo a Birdman, Whiplash é o vencedor moral do Oscar de 2015.

Enfim, Whiplash: Em Busca da Perfeição entrou recentemente no catálogo da Netflix

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