A princípio, o leitor que me acompanha sabe da minha repulsa pela famosa “continuação caça níquel”, onde o estúdio acerta em cheio em uma produção e logo em seguida emenda outra sem qualidade nenhuma, apenas se preocupando com bilheteria.
Sendo assim, sou terminantemente contra sequências desnecessárias. Contudo, um prequel chamou a atenção do público ao ser anúncio: “A Órfã 2: A Origem”.
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Cercado de muita desconfiança, esse longa tinha a missão de contar a história de Esther, a adulta que se fingia de criança e foi adotada por algumas família, causando algumas mortes pelo seu caminho .
Contudo, não é tão simples fazer uma história de origem, ainda mais sobre uma na qual o plot twist é um dos melhores da sua década. Entretanto, ainda havia história pra contar e a produtora resolver investir na ideia de contar como a pequena Esther teria chegado ao famigerado orfanato do primeiro filme.
De fato, o espectador tem que ir para a sala de cinema com a consciência de que é uma história de que ele já sabe o final, até por que isso foi citado no primeiro filme. Esther foi adotada por uma família, ela foi rejeitada pelo pai adotivo, a casa pegou fogo e fim de papo.
E eu frizo isso, pelo fato de que é importante o público ter noção do quanto isso é limitante para a criação de um roteiro, porque você está engessado a algo já estabelecido.
Em suma, é só praticar aquele ditado: “fazer o feijão com a arroz”, que vai dar tudo certo. ‘A Órfã 2’ tem uma trama bem simples, porém com uma reviravolta bem interessante no meio e que te prende em meio ao desenvolvimento da trama.
Apesar de que você tem que ignorar algumas decisões estúpidas de alguns personagens, visto que um teste de DNA resolveriam todos os problemas. Além disso, a unica ressalva ao longa a ser feita, é fazer o público acreditar que uma mulher de 23 anos interpreta uma criança de 7.
Isso pra mim não desceu de jeito nenhum e para minimizar esse problema, os atores usaram enormes saltos. Essa é uma decisão criativa que eu não concordo.
Por fim, entre mortos e feridos, salva se a atuação de Julia Styles, há muito tempo fora dos holofotes e que entrega uma boa atuação aqui. De resto, ‘A Órfã 2’ não é um filme que vai superar o anterior ou revolucionar o gênero. Mas com certeza, é um suspense bem agradável de se assistir.
Ficha técnica
Nome: A Órfã 2: A Origem
Ano: 2022
Genero: Terror
Direção: William Brent Bell
Duração: 99 minutos
Classificação: 12 anos
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