Crítica| Free Guy, melhor adaptação gamer já feita

Crítica| Free Guy, melhor adaptação gamer já feita

Estreou nesta quinta-feira (19) o novo filme de Ryan Reynolds, Free Guy: Assumindo o controle.



Primeiramente, como já é de senso comum, a pandemia trouxe inúmeros para a sociedade e obviamente um deles recesso nas atrações culturais. Diante disso, foi inevitável um monte de adiamentos de filmes e dentre eles estava o novo longa protagonizado por Ryan Reynolds; filmado em 2019 e planejado para ser lançado em 2020, Free Guy era uma grande aposta da 20th Century Studios e por conta disso, a produtora quis segurar a atração para lançar nas telonas quando fosse viável.

Tal escolha se mostra acertada diante da grata surpresa que é o filme dirigido Shawn Levy. Confesso que após ver o trailer, temia por algo que fosse uma réplica de “Jogador N1”, todavia felizmente temos aqui uma trama longe de ser uma reles cópia de algo bem feito, e sim uma história bem adaptada no cerne de um mundo gamer, alternando com o mundo real, possibilitando dentre isso, ter muita diversão, ação e reflexão.



Isso soa um tanto quanto complexo quando você se separa com a premissa e/ou sinopse do filme. ‘Free Guy: Assumindo o Controle’ acompanha a saga de Guy(Ryan Reynolds), que é um NPC, um personagem não jogável do jogo “Free City”. Como um bom NPC, Guy tem a rotina metódica, até que ele se depara que com a Molotov Girl (Jodie Comer), mudando completamente sua rotina e consequentemente a sua vida.


Em Free City para diferenciar os NPC’s dos perosnagens jogáveis, temos o uso de óculos escuros, que possibilitam os mesmos ver benefícios por completar missões. A grosso modo, Free City é como se fosse uma amálgama de Fee Fire com GTA on line em mundo aberto. A narrativa muda de ritmo, quando Guy coloca um óculos escuros para impressionar a Molotov Girl, dando origem á aventura do longa.


A partir daí tem uma sequência enorme de efeitos especiais muito bem utilizados nas cenas de ação, que são regadas a inúmeras referência da cultura pop e do mundo gamer. Paralelamente ao núcleo central da história que é o mundo virtual, se desenvolve o outro núcleo que é no mundo real no qual temos um ótimo Keys (Joe Keery), ex sócio da Milly Rusk (Jode Comer); dupla essa que desenvolveu um jogo que serviu de base para Free City,mas foram lesados pelo Antoine (Taika Waititi).



Na ânsia de buscar provas contra o Antoine, Milly se aventura solitariamente como a Molotov Girl em Free City, até que o Guy consegue chamar sua atenção e conquistar sua confiança. Em meio a isso, no mundo virtual, Guy se destaca por agir completamente diferente dos outros jogadores, trazendo uma notoriedade muito grande para seu NPC.

Crítica Free Guy


Entre o fim do segundo ato e incio do terceiro, temos o auge do longa, em que Guy descobre sobre sua existência. Descobrir que sua vida é uma mentira, não deve ser fácil e para tanto, é necessário um ator que saiba sentir e passar essa carga dramática. É incrível como o Ryan Reynolds consegue ser versátil ao ponto de te fazer rir e ficar emocionado, alteando entre comédia e drama com boa dosagem entre os dois.



Tem incio então, a luta de Guy contra a destruição de seu mundo, uma luta de dentro do mundo virtual contra o mundo real. E apesar da gente se deparar com um final previsível, não deixa de ter sido bem feito e continuar envolvente. Sabemos que adaptações de games em cinema estão longe de ser unanimidade, mas parece que o caminho foi do êxito foi encontrado por Free Guy.


Ademais, mesmo que o vilão tenha me parecido com a motivação rasa e caricato, da pra encarar como uma crítica aos magnatas dos start-ups. Esse filme é mais do que um jogo no qual uma inteligência virtual ganha vida e descobre o amor. Guy literalmente assume o controle da sua vida, fugindo da rotina que o prende a mesmice. E para tanto é preciso a coragem que ele teve, seja pra correr atrás de quem ele se apaixonou, ou para ir na contra mão do que todo mundo pratica. Achei muito legal como foi mostrado também casa personalidade gamer, em tela; crianças, adultos, homens, mulheres, estereotipados, tóxicos, qualquer gamer se sentiu representado.



Por fim, vale ainda o destaque para o uso certo do poder do amor em uma trama. É dessa forma, que o amor faz diferença em um filme, não dá forma que foi retratada em algumas produções lançadas esse ano rs.


Diante de tudo que me foi apresentado em tela, julgo que a nota abaixo esta justíssimo

Avaliação: 5 de 5.

Por fim, não deixe de conferir.

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